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sábado, agosto 2, 2025
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Daniela Cachich, da Ambev: “A cerveja vai continuar reinando, mas a nossa agenda agora é transformar o consumo de drinques no país”

Dezoito meses atrás, Daniela Cachich deixou o posto de CMO na PepsiCo para voltar a ser uma “empreendedora corporativa” na Ambev, como ela gosta de se autodefinir.

Daniela, 48, hoje é a presidente da mais nova das três divisões de negócios da companhia: Future Beverages and Beyond Beer, que tem um portfólio de bebidas alcoólicas para além da cerveja. Seu trabalho, como sugere o nome, é ajudar a traçar o futuro do mercado de bebidas – e a posicionar a companhia nesse cenário.

Mais concretamente, Daniela desenvolve, lança e acompanha a performance de drinques prontos para beber, mercado que inexistia por aqui até então. Internamente, a divisão é chamada de MATCH – iniciais de misturas, álcool, tendências e cheers (forma equivalente em inglês ao nosso “tim-tim” na hora de brindar).

Sob o olhar do time de Daniela estão as marcas Beats (bebida mista com teor alcoólico de 8%, em quatro sabores, além do shot BEATS 150BPM BY ANITTA); Mike’s (bebida mista com vodca e suco de limão); Isla (feita com gim, água com gás e frutas, tem só 4% de álcool); e Beefeater G&T by Tônica Antarctica (gim-tônica lançado em parceria com a Pernod Ricard).

Ela também cuida da operação de vinhos da Ambev na Argentina – com a Bodega Dante Robino, em Mendoza (uma das 10 maiores vinícolas do país), a marca Blasfemia (vinho em lata) e o recém-lançado Bien Amigos, rótulo em edição limitada de 18 mil garrafas, parceria entre a Ambev e o narrador Galvão Bueno, dono da vinícola Bueno Wines. 

Neta de imigrantes sírios, croatas e poloneses, e educada num meio onde se valorizava a educação como forma de ascensão social, Daniela começou a estagiar na IBM contra a vontade do pai. O motivo era simples: Maurício Cachich, que trabalhou na companhia por 26 anos, não queria ser acusado de nepotismo por dar estágio à filha. 

De lá para cá, ela construiu uma carreira coroada de provocações ao status quo. Foi assim na Unilever, com Dove (“Retratos da Real Beleza”, Gran Prix de Cannes em 2013 e o vídeo publicitário mais assistido da história do YouTube); foi assim na Heineken, concorrente da Ambev, onde atuou por seis anos; e na PepsiCo, reforçando o vínculo entre diversidade e as marcas, especialmente eQlibri e Doritos Rainbow (culminando no vídeo com Gloria Groove cantando “Freedom”, lançado em junho de 2021).

Leia a seguir o papo de Daniela Cachich com o Draft:

Você é uma líder respeitada e reconhecida por outras mulheres que já foram entrevistadas aqui. Já disse, inclusive, que tem consciência de que é uma inspiração. Esse papel pesa?
Hum… Não sei se a palavra é “pesa”. O que aconteceu foi que demorei para entender que eu inspirava outras mulheres. Para mim, não era natural que alguém falasse que era minha fã, porque sempre foquei muito no meu trabalho. 

Eu estava batalhando todos os dias para crescer; queria ser a número um de marketing de uma grande empresa. Eu tinha muito nítido para onde eu queria ir e ia. 

Durante a minha trajetória, num dado momento percebi que já não era mais só sobre mim, era sobre nós mulheres. Pelo fato de eu estar numa cadeira de alta liderança, eu não impactava só a minha carreira — tinha a possibilidade de impactar a carreira de outras mulheres 

Ou porque elas me viam como uma referência – se a Daniela, uma mulher, chegou lá, eu também posso. Ou porque ao me sentar numa mesa, eu provocasse discussões que, talvez, não existissem se uma mulher não estivesse lá… E sem essas discussões, poderia haver um impacto negativo em outras mulheres, por ser uma discussão unilateral masculina.

Comecei a entender que tenho um papel aqui, e não é só sobre a minha carreira, mas sim de impactar quem está vindo. É realmente poder usar esse lugar de privilégio. 

Tem uma frase que não é minha, mas que eu falo muito – porque ao conhecê-la ela fez um clique pra mim – que é: “A sua responsabilidade é do tamanho do seu privilégio”. Fui entendendo isso, continuei indo e batalhando

Quando as pessoas diziam que me admiravam, eu ficava num lugar meio desconfortável. Me perguntava por que essas pessoas me admiram? Eu entenderia se elas falassem: “O seu trabalho é foda, incrível”. Mas não entendia dizerem: “Eu admiro você”. Aí, eu falava: “Nossa, o que eu tenho de diferente aqui?”

Então, não acho que é um peso. Tem uma questão de me acostumar com esse lugar da admiração e de perguntar: “O que eu estou fazendo que te inspira?” E as pessoas falam: “Porque você se posiciona; puxa outras mulheres com você; mesmo sendo uma mulher branca traz mulheres pretas para o seu lado…” Aí se entende de onde vem a admiração; e é óbvio que vem também do trabalho.

Tem coisas que acontecem para me mostrar como também tenho vieses. Quando fui indicada pela Forbes na lista “As Mulheres mais Poderosas do Brasil” [em 2019 e 2020, ano em que também integrou a lista de “Melhores CMOs do Brasil”], muitos homens disseram que sou uma inspiração. E foi curioso, porque eu achava que só inspirava mulheres!

Você tem uma atuação marcante em comunicação e marketing, ajudando a ressignificar marcas como Dove, Heineken, Doritos Rainbow e eQlibri, com as quais criou campanhas que desafiavam o status quo, a desigualdade de gênero e de raça, o machismo e a transfobia. A maior parte disso aconteceu entre 2005 e 2017, bem antes dos compromissos ESG se tornarem populares no mercado. Naquela época, você se sentia remando contra a maré?
Eu me sentia com uma visão um pouco diferente do status quo. Olhava para algumas coisas e dizia que não fazia sentido fazer daquela maneira. Normalmente, era eu quem propunha fazer diferente. 

Mais do que ir contra a maré, tive de ser resiliente e convencer muita gente de que aquilo era o certo a ser feito. Porque como não se falava de ESG e não se tinha muita consciência sobre isso, era como se, como marca, não fosse relevante fazer aquilo.

Talvez pela minha criação, eu sempre quis escutar o consumidor e entender quais são as tensões, as dores das pessoas…, porque se uma marca falar sobre o que é relevante para as pessoas, ela será relevante 

Hoje, se uma marca falar só sobre ela mesma, não tem por que as pessoas acharem que essa marca é relevante… Ao invés de ser uma coisa autocentrada, é muito mais sobre o que a audiência espera de uma marca, e como uma marca pode se conectar com isso. 

Na minha cabeça aquilo era claro, mas não necessariamente era como as coisas eram feitas naqueles momentos. Então, as principais palavras aqui são: resiliência e coragem, porque você precisa ter um nível de convencimento de que aquilo é a coisa certa. 

Durante muito tempo, escutei: “Mas é muito arriscado fazer isso” ou “A gente vai perder mercado” ou “A gente vai perder share, a marca não vai crescer e a gente vai ter haters… Eu acho que inovar não é arriscado! Arriscado é não inovar, é manter o status quo como está. 

Com a velocidade de mudanças que temos hoje, se no ano que vem a gente fizer exatamente o que fizemos este ano, já estamos defasados! Então, se eu não continuar inovando, é um baita risco… e as pessoas acham que a inovação é o risco!  

Sempre tentei mostrar que essa era a forma de você ser mais relevante como marca. Muita gente me pergunta como eu convencia as pessoas que valia a pena ir por esse caminho. É porque eu nunca coloquei isso dentro do pacote ESG. Sempre coloquei dentro do pacote de negócios.

Sempre coloquei que, se uma marca de beleza fizer com que mais mulheres se identifiquem com ela, mais mulheres vão comprar essa marca, e mais a marca vai crescer. Se você não objetificar a mulher em [comerciais de] cerveja – sabendo que, no mínimo, 30% da sua audiência são mulheres –, vai fazer com que mais mulheres queiram comprar sua marca. 

Então, na minha cabeça, era menos sobre “eu vou levantar a bandeira do feminismo” e era mais sobre essa ser a forma de entregar um crescimento relevante e sustentável do negócio 

Eu nunca vendi como uma pauta social. Vendi como uma pauta de negócio: “Se a gente falar sobre isso, vamos vender mais. Se a gente falar sobre isso, seremos mais relevantes e traremos mais mercado”. 

Na sua opinião, para se ter uma comunicação inclusiva e com boa representatividade é necessário que a cultura empresarial, o time interno, já tenha se transformado? Pelo que você acaba de dizer, não necessariamente… Parece que você conseguiu fazer isso antes da conscientização social, ambiental e de governança chegar.
A minha visão é: quanto mais plural e diverso é o time, muito melhor para a gente ser relevante. 

No meu caso, não necessariamente eu tinha esses times, mas como eu era a pessoa que tomava a decisão, porque já estava na cadeira de CMO, o meu time não precisava me convencer. Eu só precisava convencer a mim mesma e ao meu chefe – o presidente da companhia (gargalhada).

Quando você vai tomar uma decisão mais ousada, que é inovadora, você precisa ter alguém bancando isso. Como era eu que bancava, ficava mais administrável, porque a turma sabia que era eu que os levava para aquele caminho e, se “desse ruim”, eu é que seguraria o tranco

Muitas vezes, os times têm medo de inovar, errar e ser “apontados” pelo erro. Hoje, a minha divisão de negócios na Ambev é de pura inovação. Ela nasce para fazer com que mais pessoas brindem com a gente. A gente fala que é para “cada brasileira e brasileiro ter uma Ambev pra chamar de sua”. Não é só um tipo de produto. São muitos produtos e muitas inovações. 

Consigo fazer tudo isso porque, primeiro, sou presidente da divisão de negócios; e, segundo, porque tenho essa parceria com o Jean Jereissati [CEO da Ambev]… Pergunto sempre: “A gente está apontando o farol para lá. Vamos nessa?” Jean sempre diz: “Vamos”, e isso ajuda muito. 

Agora, é verdade que eu fiz isso num momento quando a gente não discutia gênero, raça, nem times mais plurais. Aí eu falava: “Vamos nessa!” e a turma ia. E foi dando certo.

Tem uma coisa… é preciso conseguir correlacionar que isso traz crescimento de negócio. 

Em todos os movimentos que fiz, com todas essas marcas que falamos aqui, o tempo inteiro mostrei quais eram as métricas de negócios em que eu estava mexendo, quais ponteiros eu estava subindo… Para mim, negócio e impacto – crescimento e legado – andam juntos 

Foi por isso que consegui ter a credibilidade e o suporte para bancar que vale a pena fazer isso. 

A grande aceleração de sua carreira até o posto de CMO aconteceu quando o mercado já estava bastante encantado pelas mídias sociais. Ao longo desse percurso, você chegou a tomar decisões equivocadas que te levaram a seguir a onda e não trouxeram resultados para o negócio? Pode compartilhar algum caso?
Já lancei marcas que não deram certo. Já fiz projetos que a gente imaginava que teriam muito mais alcance do que tiveram. Ou projetos que a gente nem imaginou que explodiriam, e eles explodiram.

Eu me lembro de fazer uma campanha de eQlibri [snack da PepsiCo] para celebrar o mês das mulheres. Mudamos as embalagens, fizemos uma ilustração superbonita com mulheres de todas as cores, que depois virou um filme de animação. 

Não eram mulheres reais; eram desenhos de uma artista brasileira muito potente. E na animação a gente tinha uma cena em que todas as mulheres caminhavam. Eram 50% de mulheres brancas e 50% de mulheres pretas. 

Quando lançamos a campanha, fomos super bombardeados por mulheres brancas dizendo que só havia mulheres pretas no filme! As mulheres brancas ficaram muito ofendidas e começaram a falar mal 

Quando lançamos Doritos Rainbow, tinha pessoas que entravam nas mídias sociais de Doritos dizendo que nunca mais iam comprar a marca… 

Eu não sei se é uma coisa de dar certo ou errado, mas quanto mais a gente vai para ações intencionais que desafiam o status quo, vemos que tem gente que quer morar no status quo

Tem gente que acredita que está tudo perfeito e ótimo. Só que estamos num país onde 56% das pessoas são pretas e 52% das pessoas são mulheres, e a gente chama esses grupos de “minorias”! Na verdade, minorias são os homens brancos 

Eu não estou nem fazendo uma comparação entre mulheres e homens. Estatisticamente falando, podem ser maiorias minorizadas ou maiorias com menos privilégio e menos acesso. Nisso eu concordo. 

Quando temos o Palco Beats, que coloca artistas trans em palcos, tem gente que diz que sou maluca por fazer isso. Temos a maior Parada Gay do mundo e somos o país que mais mata pessoas trans no mundo! 

Então, esse backlash, essas reações, eu já até espero. Eu digo: “Vai acontecer. O que a gente tem que fazer? Estar preparado para saber se vai reagir ou não, e como a gente vai se posicionar como marca”. 

Eu me lembro que, no caso de Doritos Rainbow, respondemos que respeitávamos a decisão da pessoa, assim como a gente gostaria que ela respeitasse a marca que acredita que toda forma de amor vale a pena. Ponto 

Tem muitos exemplos. Esses foram os que vieram à minha cabeça.

Como se dá o balanço entre o quão ousada uma marca pode ser na comunicação e o quanto ela tem de entender que metade do país ainda está agarrado em estruturas arcaicas?
A primeira coisa que a gente tem que olhar é posicionamento da marca. 

Dentro do meu portfólio tem a marca Beats, que é superarrojada, inovadora, tem a Anitta como um asset e dialoga demais com a comunidade LGBTQIA+. 

É uma marca que se propõe a não ter muitas regras. É o arquétipo do Mago, então tem algo de fascínio em várias coisas que a gente faz de inovação.

Se tem coerência com o posicionamento da marca, a minha recomendação é: a gente tem que ir [em frente]

Mas tem outro exercício – pensar no que mais essa marca pode fazer, além da inovação e dos lançamentos. 

Por exemplo, Beats é uma marca que dialoga com pessoas de 18 a 24 anos. É uma das marcas mais jovens da Ambev – no sentido de falar com o público jovem. Ela provoca muito, traz inovação, lança sabores, formatos, faz muita coisa. 

Ao mesmo tempo, optamos por ser a marca que vai falar sobre moderação [no consumo de bebida alcoólica]. Isso pode parecer meio contraintuitivo. Justamente por ser a marca que dialoga… 

Hoje, Beats é a marca de bebida alcoólica com o maior número de seguidores no Instagram do mundo. Se alguém faz algum tipo de ataque, a gente não precisa nem falar, a comunidade já vai lá e defende

Essa comunidade é muito engajada. Então, se a gente quer falar de moderação de verdade, vamos falar com a marca que tem a maior comunidade, que tem o maior engajamento.

E aí decidimos lançar no Carnaval a campanha “CarnaMaratona Beats – Os Moderados Serão Exaltados” usando uma analogia com a maratona. A ideia é que se você dá o sprint logo de cara, não chega no final da maratona, é preciso ter um pacing [ritmo] muito mais moderado.

A gente usou essa marca para falar sobre consumo moderado; lançamos a barrinha ON BY BEATS com uma tecnologia que reduz a absorção do álcool em 20% 

Então, tem a coisa do “faz sentido para o posicionamento”? Faz. Mas tem uma provocação por trás quando você pega a marca que fala com o maior número de jovens para falar de moderação.

Normalmente, faço esse balanço – faz sentido com o target e o posicionamento? Se fizer, mesmo que seja algo “arrojado” e “inovador”, vai gerar crescimento de negócio, porque é relevante para aquela consumidora e aquele consumidor. 

É óbvio que existe um risco, mas tem uma diferença entre ser maluco e ser ousado (risos)! E na hora eu me pergunto: isso é crazy – vai comprometer o negócio? Ou isso é bold – vai alavancar o negócio? 

Porque se eu conseguir conectar aqui, vai trazer crescimento, market share e sustentabilidade para o negócio. 

Tudo isso que você fala remete a um movimento forte no mercado – a aproximação da comunicação com as áreas de negócios, em um nível nunca visto antes. Sua atual posição na Ambev é uma afirmação disto. Quando você se deu conta desse movimento?
Eu não acho que me dei conta disso. Em todos os lugares por onde passei até hoje eu era a dona do P&L [sigla em inglês para Demonstrativo de Lucros e Perdas].

O marketing de Unilever, Heineken e PepsiCo não era comunicação; era negócio. [Olhar] comunicação era 20% do meu tempo. 

O restante era dedicado a pensar: como gerar inovação para trazer crescimento; qual é o posicionamento de preço; quanto a gente tem de ganhar em distribuição, em que canais a gente tem que estar; qual tamanho de embalagem etc. Era muito mais uma discussão de negócio como um todo. 

A minha jornada profissional é feita em cima de um modelo em que o marketing não é branding; ele é o todo. Isso ajuda muito, porque tudo que você faz como marca é para gerar negócio 

Os meus KPIs sempre foram volume, market share [participação de mercado], net revenue [receita líquida]. Não eram KPIs apenas de construção de marca, que havia também. Era sobre construção de marca e geração de negócio — que, às vezes, a gente vê um pouco dissociados. 

Decidi vir para a Ambev por dois motivos. Primeiro, porque vi a transformação que a companhia estava fazendo para se tornar uma grande plataforma. Essa é uma nova história que está sendo construída, e você vê a evolução dessa divisão [Future Beverages and Beyond Beer], que foi criada um ano depois da evolução da plataforma.

(Desde 2020, a Ambev vem se redirecionando para atuar como uma plataforma de marcas e tecnologia, que evoluiu com as plataformas Zé Delivery e Bees – respectivamente, tecnologia para consumidor final e para o varejo.)

Quando Jean começou a me explicar qual era visão de transformação da Ambev – estar mais próxima de consumidor; investir em inovação; trazer o D2C; trazer a experiência do B2B; entender o papel de ESG, com todas as letras da sigla –, eu pensei que essa era uma Ambev diferente da que estava acostumada a ver

Depois ele me trouxe um pouco da evolução que a companhia estava fazendo ao estabelecer um novo propósito pautado na ideia de um futuro com mais razões para brindar. E essas razões para brindar significam ampliar um portfólio que vai além de cerveja, e que conecte com o jovem de hoje.

Estamos estudando demais a conexão do jovem – sempre com mais de 18 anos, ou como a gente chama, LDA, legal drinking age – com a bebida alcoólica. Através de que bebida alcoólica ele entra na categoria? Quais são as bebidas que estão em cada ocasião de consumo? 

Entendemos que a vodca, o gim, o vinho, os drinques prontos e os drinques mistos estão muito mais presentes nesta geração agora do que estiveram na minha geração, quando eu entrei na categoria de bebida alcoólica. Quando a cerveja reinava. 

A cerveja vai continuar reinando. O Brasil é o terceiro maior mercado de cerveja do mundo. Mas da mesma forma que a gente fala que as pessoas são plurais, existe uma pluralidade na forma como as pessoas consomem 

Então, existe uma mixologia muito mais avançada, e essa é uma evolução que a Ambev olhou e falou: “Se vamos construir os próximos 20 anos, temos que jogar e ser relevantes nesse mercado”. 

Esta é uma divisão que está aqui para justamente trazer inovações que sejam super relevantes para as pessoas – que muitas vezes trazem um perfil de consumidor que a cerveja não traz.

São pessoas jovens, há muito mais mulheres consumindo a nossa categoria do que a gente tem em cerveja. Falamos que é uma categoria mais inclusiva e é mais incremental para a Ambev, porque tem pessoas que hoje se relacionam com a Ambev através de Beats, Mike’s e Isla, mas não tomam nenhuma cerveja da Ambev. 

Somos quase uma startup ali dentro, no sentido de que a gente lança uma inovação em quatro meses, então o processo é muito rápido. Trazemos uma dinâmica parecida com o mercado de snacks, de salgadinhos, que lança muitos sabores – dinâmica que a cerveja não tem

É um aprendizado interessante para a própria Ambev operar numa categoria com uma dinâmica diferente de cerveja. 

Vemos que o Zé Delivery, o D2C, para a nossa categoria já representa mais de 10% do volume, mais do que representa no percentual de cerveja. 

Temos nas mãos uma oportunidade muito grande de construir uma nova avenida de crescimento para a companhia. É uma aposta de longo prazo. É o hoje para garantir o amanhã, o futuro. 

E vemos isso crescendo… nos EUA, Canadá, Japão e África do Sul, essa categoria já representa 20% do negócio e do mercado. Então, a gente tem um potencial grande no Brasil para essa nova avenida. 

(A informação extra-oficial é de que essa divisão de drinques prontos representa cerca de 4% do faturamento da Ambev.)

A minha posição, hoje, é muito a minha cara, é quase como se fosse uma evolução de tudo que eu vim fazendo em cadeiras de marketing… mas agora numa cadeira de presidente de uma unidade de negócios, com a mesma lógica de inovação, desafio… de construção de algo que não existia e, de repente, passou a existir.

Como você se aproximou e agora se relaciona com as iniciativas inovadoras da companhia: Zé Delivery e o e-commerce Bees, lançado em 2021 para atender os clientes comerciais (bares e restaurantes)? Que tipo de interação existe no desenvolvimento de produtos da sua divisão e essas duas outras plataformas digitais?
O B2B, que é o Bees, e o D2C, que é o Zé Delivery, atendem cerveja, a minha divisão e não-alcoólicos. A Ambev tem essas duas grandes frentes para atender todas as unidades de negócio. Temos squads que trabalham em conjunto para garantir que tiremos o máximo de proveito da plataforma. 

Por exemplo, dentro do time do Zé Delivery tem pessoas específicas só para atender a minha divisão de negócios; dentro do time do Bees tem pessoas só para atender a minha divisão, assim como tem para refrigerantes e cerveja. Por quê? Porque mesmo dentro dessas plataformas há especificidades diferentes. 

Quando você está falando de uma marca que tem muita penetração e muito conhecimento, a plataforma funciona de um jeito. Quando você fala de uma marca que precisa ser construída — e em uma categoria que precisa ser construída—, a plataforma vai ter que avaliar…  

Não é só contar com o algoritmo. É como a gente pilota o algoritmo de acordo com a missão de cada divisão de negócio. Qual é a missão que a gente tem de entregar para uma demanda de consumidor. 

A gente vai fazer um lançamento em breve de um produto que só venderemos no Zé Delivery. Não vai estar em nenhum outro lugar do Brasil. Vamos utilizar o asset da marca Zé Delivery para comunicar… é uma baita intersecção, na verdade

No passado, seria impossível você colocar só no D2C. Pelo contrário, a gente celebra agora o lançamento de um produto que não estará fisicamente em lugar nenhum!

Da mesma forma que pensamos em qual tipo de bar temos de estar com a marca Mike’s. Com a turma de Bees, a gente entende qual é a segmentação. 

É muito mais sofisticado que um simples ganho de cobertura, um simples ganho de presença no ponto de venda. Mas é [em vez disso]: em que bar eu deveria estar? Que bar o consumidor que eu escutei e entendi a demanda frequenta para que a marca esteja lá [e seja] relevante neste local?

Isso também é uma evolução do “vamos pra todos os lugares”… Não! Se a gente for consumer centric, temos que estar onde essas pessoas estão. Qual é o tipo de bar que essas pessoas frequentam? Como a gente pode ser relevante como marca lá? 

Não tem o one size fits all. Existem vários tipos de soluções para diferentes dores. É por isso que, na nossa divisão, no ano passado, lançamos Mike’s, a gente já tinha Beats… aí, pilotamos Isla e vimos que funcionou, então estamos “rolloutando” Isla para o Brasil todo. 

Mike’s e Beats continuam como grandes apostas. Mas já identifiquei, neste ano, tendências e demandas de consumidor que este portfólio, que está na rua, hoje não atende — e a gente não vai forçar a barra! Então, já estamos olhando o que lançar para o ano que vem.  

Essa é também uma característica da nossa divisão: estar o tempo inteiro olhando para os próximos dois anos e falando o que eu preciso acelerar para atender essa demanda. 

O modelo de criação e produtos da linha Beats, que tem Anitta (Head de Criatividade e Inovação Skol Beats desde 2019) assinando BEATS 150BPM BY ANITTA, é algo que pode vir a se ampliar com outros influenciadores?
Sendo super-honesta: não sei. A gente focou muito em duas coisas neste ano: a construção e definição do portfólio da divisão; e na construção da categoria de drinques prontos. 

Se você for pensar, hoje no Brasil não existe uma categoria de drinques prontos —assim como não existia categoria de energéticos antes de Red Bull entrar no país e construir a categoria de energéticos

Existem as categorias de cerveja e de destilados. Como negócio, temos o desafio de construir a categoria [de drinques prontos] para o consumidor; construir a categoria para o varejo… e mostrar o que essa categoria oferece às pessoas. O que ela propõe? Que portfólio é esse? Qual é a segmentação – core, core plus, premium? Como posicionar cada marca?

A Ambev vai construir essa categoria no Brasil. Para isso, é muito foco em inovação, portfólio, marca, o papel de cada um dos canais – off-trade e on-trade.

Eu acho que tem uma evolução na questão de como os artistas… vi experiências que deram certo e outras que nem tanto. Eles também estão aprendendo um pouco se “virar um negócio” faz sentido ou não.  

A nossa agenda é transformar a forma como as pessoas tomam drinques nesse país. Queremos fazer com que muito mais gente tenha acesso e que os drinques estejam em muito mais ocasiões de consumo 

No momento em que você consegue colocar um líquido de qualidade numa latinha, você consegue levar a experiência de drinque para muito mais lugares e ocasiões de consumo. A lata traz a conveniência de um drinque de bar, para qualquer lugar onde você gostaria de estar. 

É um desafio grande de negócio, que a gente olha e fala que tem muito potencial.

Você já defendeu ideias importantes, como diversidade e equidade. Chegou a hora de falar sobre etarismo – discriminação por idade – no mercado corporativo?
A gente tem que falar sobre a Silver Economy. Acho que até há espaço para a gente falar de etarismo dentro das empresas, mas tem outro jeito para isso.

De novo, eu ligo com o negócio, porque para mim é muito óbvio que esse é um consumidor que tem mais dinheiro, está mais velho, tem mais tempo, e está disposto a pagar até mais caro por algumas coisas, por conta da evolução que ele teve de vida. 

Até escrevi um artigo sobre isso, “As invisíveis mulheres acima de 45 anos”. Este é um público com quem as marcas param de falar. Se você fizer qualquer filtro hoje – tipo, vamos segmentar a audiência –, eu caio de todas as audiências, porque tenho 48 anos. Nenhuma marca fala comigo e eu estou numa época que poderia consumir marcas que no passado eu não poderia consumir.

Se eu fizer uma descrição assim: é uma mulher de 48 anos, cabelo curto e grisalho… Se você não está me vendo, cria uma imagem de coitada na sua cabeça, de alguém que não deveria nem sair de casa!

Concordo que podemos falar dentro das empresas sobre isso. Mas deveríamos extrapolar para potencial de negócio…

Porque na hora em que a gente falar sobre o quanto essas pessoas acima de 45 anos podem consumir, o quanto passa de dinheiro pela mão delas, automaticamente você consegue falar de etarismo dentro da empresa, porque mostra que essa audiência é relevante. 

Se ela vai ser relevante enquanto consumidora, vai ser relevante enquanto colaboradora.

Tem outra coisa importante… é algo que sinto na prática – as mulheres chegam a um cargo de alta liderança mais velhas que os homens. Eles chegam mais cedo e, quando elas chegam, muitas vezes estão entrando na menopausa, que é muito solitária e dura 

Ninguém fala sobre menopausa. Eu falo sobre isso no Grupo Boticário, onde sou conselheira, porque é uma empresa de beleza. Digo: “Vamos participar da menopausa? Vamos falar sobre o momento que a mulher está passando?”

É interessante ver que, justamente quando a mulher consegue chegar naquele lugar, sofre uma transformação absurda, mas tem que ser silenciosa. Porque se ela titubear, aquilo vai reafirmar que “não vale a pena colocar uma mulher ali em cargo de liderança”…

A jornada corporativa é muito cruel com o corpo feminino – quando a mulher está no ápice do seu crescimento é quando ela tem fertilidade e tem de parar para ter filho, senão perde a chance 

Obviamente, hoje tem recursos, mas vamos falar da população em geral que não tem acesso a congelamento de óvulos? Vamos sair do privilégio da bolha e pensar que as mulheres têm de sair no seu ápice para terem filhos e, muitas vezes, isso gera desnivelamento? 

O relógio biológico da mulher é totalmente na contramão do crescimento corporativo-executivo. Essa é uma reflexão que eu faço hoje e acho muito cruel, porque o homem não passa por esses dilemas.

Não sei se tem resposta certa para isso, mas gostei da sua reflexão. Dá para começar a tangenciar esse tema, falar mais sobre isso primeiro, para depois propor alguma coisa…
Se a gente mostrar que essa audiência é relevante, está viva, é potente — e não estamos sabendo nos relacionar com ela —, como consequência você começa a entender que essa senioridade, esse aprendizado e esse repertório são superválidos para as empresas também! 

Por isso, já vou direto falar da economia prateada… quanto de dinheiro isso gira? (gargalhada) Senão, caímos um pouco naquela coisa do “vamos fazer a generosidade”. E na verdade não é generosidade!

Da mesma forma que uma jovem só sonha com o que ela vê, quanto mais mulheres se olharem e falarem: “A gente está nos cinquenta e ‘tamo’ bem aqui. Vamos juntas?”, melhor.

Fonte: Proejto Draft

Aglomeração, bebida alcoólica e armas: Fantástico discute a entrada de policiais armados em baladas pelo Brasil

Reportagem especial do Fantástico traz um assunto polêmico: policiais fora do horário de trabalho devem entrar armados numa balada? Bruno e Fabíola foram vítimas de policiais de folga, que estavam armados na balada e se envolveram em brigas:

“Eu vi um rapaz agredindo um senhor. Conduzi até a portaria. Quando eu virei as costas, eu caí. Sem sentir as pernas”, conta Bruno de Castro Francilino, que acabou ficando paraplégico.

“A arma, que era para ser usada para proteger as pessoas. Ele estava numa casa noturna, alcoolizado, e usou essa arma para matar uma pessoa que não tinha nada a ver”, conta Fabíola Rodrigues, que perdeu o marido.

A situação é comum em muitas cidades brasileiras e gera grande debate.

Você vai ver na reportagem:

  • Histórias trágicas envolvendo policiais armados em baladas de Norte a Sul do país.
  • Os flagrantes das câmeras de segurança das casas noturnas.
  • Casos como o do PM Henrique Velozo, réu pelo assassinato do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo.
  • O que prevê o Estatuto do Desarmamento.
  • Quais estados proíbem o uso de armas em baladas pelas duas polícias.
  • Como as corporações e casas noturnas lidam com esse dilema.
  • O que dizem especialistas.

Saiba mais vendo a íntegra neste link

Fonte: Fantástico

Evento #Irmãos de Talheres

APRESSA mais um vez presente no encontro #Irmãos de Talheres – Evento realizado com grandes empresários do segmento Gastronômico para promover além de boas risadas e requinte o Networking.
Evento coordenado pelo nosso anfitrião Nei Jorge, Habib’s, e equipe APRESSA.

Este foi o último evento do ano, um almoço realizado no dia 14/12/2022 no espaço Chiado Bar e Restaurante fechando com chave de ouro um ano de muitos desafios e conquistas.

Aproveitamos para agradecer Nei Jorge pelo grande evento.

Parceiros e patrocinadores:
Hotel Capcana, Ofner, Topema, BMW, Breton e Casa Flora.

Participantes:
Habib’s, Paris 6, Urus, Chiado, Tartuferia, Olivardo, Feed, Dalmo, Carat, El Mercado Ibérico, Capcana, Vinário, Braca, Lê Jazz, Altruista, Ponto Chic, Cosi, Sushichic, Mahau, Zucco, Aurora, Tiger, Kebab Paris, Atol, Nino, Maska, Beco do Espeto, Cajueiro, Restaurante President e Pizzaria Marguerita.
Abrilhantando o evento contamos ainda com a presença de Carol Paiffer, Michelle Barros e Manu Carvalho.

Convidados especiais:
Betto Saad e Vai Tourinho.

Agradecemos a presença de todos e fica já o convite para 2023. Obrigado!

Agradecemos a presença de todos e fica já o convite para 2023. Obrigado!

Câmara deve votar em 2023 projeto que amplia teto do Simples Nacional

Após resistência na Câmara, o projeto que corrige o teto do Simples (regime especial de tributação) pela inflação e que era visto como uma pauta-bomba por partidos como PT e MDB deve ser votado no ano que vem pelos deputados.

Parlamentares envolvidos na negociação com texto fecharam acordo com o MDB, um dos partidos que se opunha à votação do texto neste ano. A ideia é conversar com o governo eleito e votar o projeto já em fevereiro, quando a Câmara retoma os trabalhos, para que as mudanças vigorem em 2023.

PT e MDB resistiam à votação em 2022 pelo receio do efeito da perda de arrecadação sobre as contas do futuro governo Lula e também pelo temor do impacto sobre receita de estados e municípios.

O texto amplia o teto de enquadramento da receita bruta do MEI (microempreendedor individual) de R$ 81 mil para R$ 144.913,41, aplicando um reajuste com base no IPCA (índice oficial de inflação) acumulado em 16 anos (quando foi criado o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte).

Além disso, altera outras faixas. Para microempresas, o limite passa de R$ 360 mil para R$ 869,5 mil anuais. No caso de empresas de pequeno porte, sai de R$ 4,8 milhões para R$ 8,7 milhões.

Para facilitar a aprovação, deputados costuram um escalonamento do limite desse último tipo de empresa, levando o teto a R$ 6,4 milhões. O restante seria negociado para valer para 2024.

Contribuição/Escrito por: Estado de Minas

Comissão aprova inclusão da gastronomia brasileira como beneficiária da Lei Rouanet

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que altera a Lei Rouanet para incluir a gastronomia brasileira e cultura alimentar entre os beneficiários da política de incentivo fiscal. A Lei Rouanet criou o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), e oferece benefícios fiscais para incentivar a captação de recursos para o setor cultural brasileiro.

Relator da matéria, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) recomendou a aprovação da matéria pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária na forma do substitutivo adotado pela Comissão de Cultura ao Projeto de Lei 305/19 e dos apensados 4940/19 e 216/21. A proposta original é de autoria do deputado Rubens Otoni (PT-GO).

“É acertada a solução proposta pela Comissão de Cultura, ao sugerir a inclusão de uma única nova linha à Lei Rouanet para incentivar as manifestações populares tradicionais brasileiras de baixo potencial lucrativo”, observa o relator. “A medida contempla festividades religiosas tradicionais e eventos relativos à gastronomia tradicional brasileira, ao mesmo tempo em que elimina a sobreposição de casos já tratados pela legislação”, observou Luiz Lima.

Na prática, a inclusão na Lei Rouanet permite que pessoas e empresas façam doações ou patrocinem, com dedução no Imposto de Renda, projetos de formação, eventos de gastronomia brasileira, projetos para transmissão de conhecimento e memória viva por meio de oralidades, além de pesquisas, publicações, acervos relativos à cultura gastronômica.

“A dedução das contribuições para os referidos segmentos culturais está dentro dos limites e condições estabelecidos na legislação do Imposto de Renda. O substitutivo, portanto, está adequado do ponto de vista financeiro e orçamentário”, completou Lima.

O substitutivo será ainda analisado, caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

“Não vai voltar imposto sindical”, diz Alckmin sobre reforma trabalhista

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse neste sábado (26) que a volta do chamado “imposto sindical”, bem como uma revisão nas regras que deram mais peso para as negociações coletivas nos direitos dos trabalhadores, não são pontos da reforma trabalhista que devem ser revistos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alckmin mencionou, por outro lado, a fragilidade de trabalhadores informais ligados a plataformas digitais como um ponto que deve ser debatido.

“Não tem nenhuma reforma a ser desfeita”, afirmou Alckmin, que falou nesta tarde durante participação no Fórum Esfera Brasil, no Guarujá (SP).

“A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical e não vai voltar legislado sobre acordado”, disse Alckmin, sob aplauso da plateia de empresários.

“Mas nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais que precisam ser verificadas. Quando se tem um menino entregador de lanche que não tem descanso semanal, não tem saúde, não tem aposentadoria, não tem nada, é preciso aprofundar essas coisas.”

Uma revisão da reforma trabalhista, feita em 2017, foi um dos pontos defendidos por Lula durante a campanha.

A derrubada do imposto sindical, que era a contribuição obrigatória dos trabalhadores para o sindicato de sua categoria, foi uma das diversas mudanças promovidas pela reforma que revisou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O fim da contribuição compulsória atingiu em cheio a principal fonte de receita dos sindicatos, suscitando críticas de movimentos trabalhistas pelo enfraquecimento das entidades que representam os empregados e obrigando as centrais a reinventarem seus modelos de negócio.

A reforma também destacou alguns pontos em que o que é acordado diretamente entre a empresa e os empregados ou seu sindicato – o “negociado” – passou a valer mais do que o que está definido na lei – o “legislado” -, desde que respeitando os parâmetros legais mínimos.

Foi o caso, por exemplo, da duração da hora do almoço, que passou a poder ser de pelo menos 30 minutos, em vez de uma hora obrigatória.

Parcelamento de férias, distribuição de horas extras realizadas ao longo da semana e a obrigatoriedade ou não de bater ponto foram outros tópicos que passaram a poder ser negociados diretamente entre patrões e empregados, em lugar de ficarem pré-definidos pela lei.

Esses dois temas da reforma trabalhista, de acordo com Alckmin, não devem ser alterados.

Contribuição/Escrito por: CNN Brasil

Regras de marketing da Copa do Mundo: o que é proibido pela FIFA

Com a Copa do Mundo e a Black Friday acontecendo ao mesmo tempo, em 2022, o número de empresas aproveitando o momento para fazer campanhas promocionais deve ser muito maior. No entanto, é preciso prestar muita atenção às regras de marketing da Copa do Mundo 2022 estabelecidas pela FIFA. 

Há uma série de proibições quanto ao uso de alguns elementos visuais, gráficos e verbais que as campanhas de marketing da Copa devem obedecer ou estarão cometendo infrações de propriedade intelectual. 

Neste artigo, você vai ver quais são as regras de marketing da Copa do Mundo 2022 e conferir o que é proibido nas campanhas publicitárias relacionadas ao evento. 

Leia até o final e evite ter problemas e multas milionárias devido a infrações de Propriedade Intelectual da Copa.

Como fazer campanhas de publicidade da Copa sem violar regras da FIFA

Durante a Copa do Mundo, além da torcida todo o varejo entra em festa, pois as vendas aumentam em várias categorias diretamente relacionadas ao maior evento de futebol do mundo. Mas para criar promoções e realmente aproveitar este momento, é preciso se informar para não cometer infrações com publicidade na copa. 

Para isso, sua empresa e seu time de marketing precisam conhecer as regras estabelecidas pelo direito à propriedade intelectual que a FIFA detém da Copa. 

A FIFA e sua propriedade intelectual da Copa 

Embora a Copa do Mundo seja um evento global comemorado pela maioria das pessoas, ela tem um dono, que é a FIFA, que inclusive dá nome à competição: FIFA World Cup Qatar 2022

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) é a organização que dirige as associações de futebol em todo o mundo, portanto, é quem organiza as várias competições globais do esporte e detém a propriedade de cada evento. 

Guia de propriedade intelectual da Copa do Mundo 2022

Para proteger a própria imagem e a reputação do evento, a FIFA estabeleceu uma série de regras quanto à criação de campanhas de publicidade da Copa, afinal é importante zelar pela imagem de um acontecimento que alcança bilhões de pessoas no mundo todo.

Com esse propósito, a FIFA criou um Guia de Propriedade Intelectual onde estão descritas todas as regras e proibições para as campanhas de marketing da Copa do Mundo. Neste guia, estão todas as diretrizes para o uso de propriedades intelectuais da Copa por marcas para fins comerciais. 

No material, também consta os parceiros da entidade, patrocinadores da edição da Copa 2022, as marcas apoiadoras regionais, ou seja, as únicas empresas que têm, de fato, permissão para usar símbolos e termos diretamente relacionados ao evento. 

A organização faz questão de destacar que existem formas legítimas de realizar comunicação com fins comerciais e vários tipos de campanhas de marketing da Copa do Mundo sem usar essas propriedades intelectuais. 

Proibições da FIFA para as campanhas de marketing da Copa do Mundo 2022

Para auxiliar suas campanhas relacionadas à Copa, levantamos as proibições da FIFA para comunicação com fins comerciais. Veja a lista de restrições e fique atento ao que sua equipe de marketing não pode usar nas suas campanhas. 

Lista de proibições de uso de símbolos e termos da Copa do Mundo

Em campanhas de marketing da Copa do Mundo 2022 é proibido usar os seguintes elementos: 

  • hashtags oficiais da Copa nas redes sociais;
  • o emblema oficial da Copa;
  • a imagem do mascote oficial e o nome dele;
  • o cartaz oficial;
  • os cartazes e logos oficiais das cidades da Copa;
  • o slogan oficial “Now is all” — Agora é tudo;
  • a imagem do troféu oficial;
  • a imagem da bola oficial;
  • as marcas corporativas da FIFA;
  • a fonte oficial “QATAR 2022”;
  • a estética visual do evento QATAR 2022 e seus componentes individuais.

Também é proibido o uso de comunicação com fins comerciais com os seguintes termos:

  • Copa do Mundo;
  • Copa do Mundo 2022;
  • Copa do Mundo FIFA;
  • Copa do Mundo FIFA 2022;
  • Copa do Mundo FIFA Catar 2022;
  • Copa do Mundo FIFA Qatar 2022;
  • Catar 2022 ou Qatar 2022;
  • Copa Mundial;
  • Mundial;
  • FIFA.

O uso dos seguintes símbolos também é proibido:

  • a camiseta da Seleção ou modelo parecido;
  • o nome ou a marca da CBF;
  • o escudo da CBF;
  • o mascote da Seleção;
  • imagens dos jogadores ou dos jogos;
  • o termo “Seleção Brasileira”.

Fonte: Macfor

Juros altos e consumo maior de serviços travam comércio e indústria

O comércio varejista e a produção industrial patinaram em agosto no Brasil, enquanto o setor de serviços continuou em alta em meio ao processo de reabertura da economia, sinalizam dados de pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para economistas, há uma combinação de fatores que ajuda a explicar o contexto. Parte do varejo sente mais o efeito dos juros altos. O crédito mais caro dificulta o consumo de bens, sobretudo aqueles de maior valor.

Isso respinga na indústria, já que o comércio é destino de mercadorias produzidas nas fábricas. O aperto dos juros vem após a inflação reduzir o poder de compra da população.

Com o fim das restrições na pandemia, também houve uma mudança no consumo, apontam economistas. Recursos que antes eram direcionados somente para as compras no varejo passaram a ser divididos com gastos em serviços presenciais, como bares, restaurantes, hotéis e eventos.

“Há resquícios da saída da pandemia, o que está afetando positivamente os serviços. As pessoas agora estão consumindo mais serviços e menos bens”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. “A gente também começa a ver uma demanda por crédito desaquecida em razão da alta dos juros. O comércio se ressente”, diz.

Essa avaliação ganhou força nesta sexta-feira (14), após o IBGE informar que o volume de serviços prestados no país cresceu 0,7% em agosto, na comparação com julho. Foi o quarto mês seguido de alta.

O avanço superou as projeções do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Reuters esperavam ganho de 0,2%. Com o novo resultado, o setor ficou 10,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Segundo o IBGE, esse desempenho foi puxado por serviços mais voltados a empresas e que tiveram a demanda aquecida mesmo na crise sanitária. É o caso do transporte de cargas e de informação e comunicação.

Com a trégua da Covid-19, atividades presenciais também passaram a contribuir mais para o avanço do setor. Os serviços prestados às famílias, por exemplo, que reúnem bares, restaurantes e hotéis, cresceram em agosto (1%) pelo sexto mês consecutivo.

Esse ramo, porém, ainda está 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Os transportes estão 20% acima, e informação e comunicação superam fevereiro de 2020 em 14,1%.

No Brasil, o consumo de serviços é mais associado às famílias de maior poder aquisitivo, justamente aquelas que tiveram mais condições de acumular alguma poupança durante o período de restrições na crise sanitária.

“Os serviços vêm subindo bastante. Estão muito ligados à reabertura da economia”, diz a economista Claudia Moreno, do C6 Bank. “Na parte do varejo, os segmentos que em geral estão mais relacionados ao crédito sofrem mais”, acrescenta.

Em agosto, as vendas do comércio varejista ficaram estagnadas no país, com variação negativa de 0,1%, segundo o IBGE. Foi o terceiro mês consecutivo no vermelho. O setor encontra-se 1,1% acima do nível pré-pandemia. Já o varejo ampliado, que inclui veículos, motos, peças e material de construção, está 3% abaixo de fevereiro de 2020.

“As pessoas anteciparam o consumo [no comércio] durante a pandemia. Renovaram móveis, eletrodomésticos”, diz Moreno.

A produção industrial, por sua vez, recuou 0,6% em agosto, após avanço de 0,6% em julho, revela o IBGE. O setor ainda está 1,5% abaixo do pré-pandemia.

O economista Rafael Cagnin, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), concorda com a avaliação de que a migração do consumo para serviços impacta a produção de bens na indústria e as vendas no comércio.

Ele também cita os efeitos dos juros altos e avalia que, mesmo em recuperação, o mercado de trabalho ainda apresenta fragilidades. Esses fatores, conclui, desafiam a retomada consistente das fábricas.

“Tudo isso é importante para a indústria. O consumo interno é um canal de escoamento da produção de bens.”

Auxílio ainda não gera grande efeito

Segundo Cagnin, os dados das pesquisas do IBGE ainda não mostraram grandes reflexos da ampliação do valor do Auxílio Brasil para R$ 600. O aumento do benefício foi uma das principais apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar melhorar seus índices de popularidade entre os eleitores de baixa renda.

“Temos muitas famílias endividadas. É possível que as primeiras parcelas sejam direcionadas para o pagamento de dívidas”, analisa. De acordo com o economista, o auxílio de R$ 600 tende a ficar mais concentrado em atividades como hipermercados e supermercados, que vendem produtos de primeira necessidade.

Sergio Vale, da MB, vai na mesma linha. “Com a inflação recente, esses recursos estão sendo mais direcionados para alimentos ou contas atrasadas. Não sobra muito para outros bens”, indica.

Após a divulgação do desempenho de serviços em agosto, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) elevou nesta sexta sua projeção para o crescimento do setor em 2022. A alta prevista para serviços passou de 2,9% para 3,4%.

Fonte: Folha de São Paulo

PERSE: ministério da economia define empresas do setor de eventos que poderão se aproveitar de benefício fiscal

As empresas do setor de eventos têm até dia 31 de outubro de 2022 para aderir ao parcelamento com os benefícios do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que foi instituído pela Lei nº 14.148/2021 e tem por finalidade a criação de condições para que setor de eventos se recupere dos prejuízos sofridos durante o período de isolamento social.

Os contribuintes que aderirem ao parcelamento pelo PERSE poderão ter desconto de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos-legais, e o saldo devedor poderá ser dividido em até 145 parcelas mensais. Inegável que as condições especiais de parcelamento chamaram muita atenção dos contribuintes, porém, o destaque do PERSE, sem dúvidas, foi a redução da carga tributária do setor de eventos.

Além do parcelamento com condições especiais, os contribuintes do setor de eventos terão as alíquotas dos tributos federais PIS, COFINS, IRPJ e CSLL reduzidas a 0% durante 60 (sessenta) meses, impactando positivamente nos resultados das empresas. Diante dos benefícios do PERSE, muitos empresários buscaram entender se suas empresas estariam ou não enquadradas no setor.

Sobre isso, a Lei que instituiu o PERSE definiu que podem aderir ao Programa as pessoas jurídicas que exercem, direta ou indiretamente, atividades econômicas de realização ou comercialização de congressos, feiras, eventos esportivos, sociais, promocionais ou culturais, feiras de negócios, shows, festas, festivais, simpósios ou espetáculos em geral, casas de eventos, buffets sociais e infantis, casas noturnas e casas de espetáculos, além de hotelaria em geral e administração de salas de exibição cinematográfica.

Também foram incluídos no benefício fiscal as pessoas jurídicas que prestam serviços turísticos nos termos do artigo 21 da Lei Geral do Turismo, quais sejam, agências de turismo, transportadoras turísticas, parques temáticos, acampamentos turísticos, além de restaurantes, cafeterias, bares e similares.

Todavia, a Lei não especificou quais códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) seriam considerados para a adesão ao Programa, limitando-se a determinar a publicação, pelo Ministério da Economia, dos CNAEs que se enquadram na definição de setor de eventos.

Foi editada, então, a Portaria ME 7.163/2021, definindo os CNAEs e separando-os em dois anexos. O Anexo I listou os CNAEs que autorizariam a adesão imediata no PERSE, desde que as empresas já exercessem as atividades econômicas listadas na data de publicação da Lei nº 14.148/2021 (03 de maio de 2021). Ou seja, para alguns segmentos, o mero exercício da atividade econômica bastaria para autorizar o aproveitamento dos benefícios do Programa.

Ocorre que, para as pessoas jurídicas que exercem atividades econômicas relacionadas no Anexo II, como é o caso de bares, restaurantes e similares, há também exigência de que estivessem com inscrição em situação regular no CADASTUR na data de publicação da Lei nº 14.148/2021, ou seja, em 03 de maio de 2021, o que impediu diversos contribuintes de se aproveitarem das alíquotas zero instituídas pelo PERSE.

Isso porque, o CADASTUR é um sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo, executado pelo Ministério do Turismo, que somente é obrigatório para meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos (artigos 21 e 22 da Lei nº 11.771/2008). No entanto, o cadastro é facultativo para empresas que exercem outras atividades relacionadas ao turismo, como bares, restaurantes e similares.

Assim sendo, condicionar a adesão ao PERSE à prévia inscrição no CADASTUR contraria a finalidade do Programa, tendo em vista a notória restrição dos contribuintes que poderão se aproveitar dos benefícios fiscais. Veja-se, ademais, que há utilização de um critério ilegítimo para selecionar as empresas que poderão aplicar a alíquota zero dos tributos federais.

Tal discriminação, além instituir tratamento desigual entre contribuintes (o que é vedado pela Constituição Federal), afetará a competitividade do setor. Entendimento contrário acarretará em concorrência desleal, vez que, enquanto as empresas inscritas no CADASTUR poderão usufruir do PERSE e refletir os benefícios aos consumidores, as demais empresas do mesmo ramo não se aproveitarão da benesse fiscal, tão somente porque não estavam inscritas num Cadastro que, diga-se de passagem, sequer era obrigatório.

Ainda, merece destaque o fato de que o princípio da legalidade, que norteia a relação entre o Fisco e os contribuintes, somente autoriza a extinção ou limitação de benefício fiscal por meio de lei, tendo em vista serem equiparadas à criação ou majoração de tributo. Dessa forma, não é possível a limitação de benefício fiscal por meio de Portaria do Poder Executivo.

Portanto, tendo em vista que a Portaria ME nº 7.163/2021 criou requisito não previsto em lei para a adesão ao PERSE, evidente que houve violação ao princípio da legalidade tributária.

Veja-se que a Lei que instituiu o PERSE delegou ao Ministério da Economia tão somente a publicação dos CNAEs que se enquadram na definição do setor de eventos. Não delegou, todavia, a criação de novos requisitos para adesão ao PERSE.

Por fim, impedir a adesão de um contribuinte que preenche todos os demais requisitos tão somente pela ausência do requisito formal de inscrição no CADASTUR configura violação aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade que norteiam a Administração Pública.

Nessa linha, os Tribunais já fixaram entendimento, em situações semelhantes, sobre a possibilidade de adesão a programas de benefícios fiscais mesmo sem o preenchimento de todos os requisitos formais quando estes foram contrários à finalidade da norma que institui o benefício.

Além disso, a inconstitucionalidade da exigência de prévia inscrição no CADASTUR para aproveitamento do benefício fiscal instituído pelo PERSE está sendo submetida à análise do Poder Judiciário, que tem se posicionado favoravelmente aos contribuintes.

Assim sendo, é importante que as empresas do setor de eventos busquem o Poder Judiciário, com o fim de garantir o direito de adesão ao PERSE e possibilitar a utilização da alíquota zero de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL pelo prazo estabelecido, afastando-se a necessidade de já estarem inscritas no CADASTUR em 03 de maio de 2021.

A equipe da Ferreira Lima Pompei Advogados mantém-se atenta às decisões dos Tribunais, bem como a todas as mudanças legislativas, e está pronta para assessorar os contribuintes, com fito de resguardar seus direitos da melhor maneira possível.

Murilo Pompei Barbosa é advogado, sócio da Ferreira Lima Pompei Advogados, Mestre em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET, Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET, Membro Efetivo da Comissão Especial de Direito Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo. Laura Junqueira é advogada da Ferreira Lima Pompei Advogados e Especializada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET.

Contribuição/Escrito por: Ferreira Lima Pompei Advogados

3 motivos que fazem do freelancer a solução para sua mão de obra

Empreender no Brasil é uma tarefa desafiadora, especialmente no ramo de bares, restaurantes e casas noturnas.

Além das questões sanitárias e burocráticas, há o desafio de encontrar mão de obra especializada, somado aos encargos para a contratação de profissionais, que são extremamente limitantes.

Após pandemia este cenário se intensificou.

Quando os estabelecimentos foram fechados, boa parte dos profissionais que lá estavam, encontraram outras formas de sustento, contribuindo ainda mais para a falta de oferta de mão de obra qualificada.

Podemos, porém, utilizar a oportunidade desta retomada, para ajustes nas operações e custos e transformar os desafios em oportunidades.

A contratação de freelancer traz eficiência, racionalidade e flexibilidade para seu negócio.

Três motivos que ilustram a importância dessa modalidade:

1ª  Otimização do número de funcionários por necessidade

Não é necessário manter uma equipe grande para os dias e horários que o estabelecimento não tem movimento.

Não faz sentido ter uma brigada de trabalhadores efetivos, se sua demanda é pontual.

Contratando profissionais para as demandas pontuais reduzem significativamente sua carga trabalhista, e possibilita ao profissional ter mais flexibilidade com suas jornadas.

Contratando freelancer, você contrata e paga o profissional por hora de trabalho, mantendo sua operação eficiente sem aumentar os custos.

2ª  Melhoria no processo de escolha e contratação

Contratações por agências de emprego tradicionais ou cooperativas de trabalho podem levar dias até sua conclusão.

Ao contratar o freelancer, você tem a oportunidade de testar o trabalho do profissional sem burocracias.

A decisão então de manter o profissional na operação – seja como freelancer ou até mesmo em caso de efetivação – se baseia em fatores práticos e técnicos e não baseados em currículos e indicação.

3ª  Facilidade no processo de gestão

Fazer a gestão de pessoas do setor com alta rotatividade e muitas vezes, falta de comprometimento do profissional, também fica mais simples com a possibilidade do freelancer.

A reposição ou troca do profissional fica mais dinâmica e a execução de escalas, inclusive com dias de folga e hora extra, mais ágeis, não sobrecarregando a equipe fixa.

Então, por que não começar agora a testar a mão de obra freelancer? Nossa parceira Closeer te ajudará neste processo.

Confira as condições especiais de contratação para os associados Apressa.

Contribuição/Escrito por: Closeer