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terça-feira, abril 29, 2025
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Como transformar o faturamento de bares, restaurantes e casas noturnas em uma máquina de vendas

A gestão de bares, restaurantes e casas noturnas exige mais do que uma boa operação de cozinha ou uma carta de bebidas atraente. Em um mercado cada vez mais competitivo, transformar o faturamento em uma operação sólida e eficiente de vendas tornou-se uma necessidade para quem busca sustentabilidade e crescimento.

A primeira etapa é investir em tecnologia e automação. Sistemas de gestão integrados auxiliam no controle de estoque, monitoramento de vendas em tempo real e na eliminação de processos manuais que reduzem a produtividade da equipe. O uso de comandas eletrônicas, QR Codes para pedidos e pagamentos, além de aplicativos próprios, tem gerado bons resultados no setor.

Outro ponto relevante é a engenharia de cardápio. Trata-se da análise detalhada do desempenho de cada item do menu, considerando popularidade e rentabilidade. A partir disso, é possível reorganizar a disposição dos produtos e promover ajustes de preço. A prática permite direcionar o consumo para itens com maior margem de lucro.

A presença digital também faz diferença. Restaurantes, bares e casas noturnas que utilizam as redes sociais de forma estratégica conseguem atrair novos clientes e manter o relacionamento com os habituais. A produção de conteúdo relevante, como cardápios atualizados, promoções, eventos e bastidores do dia a dia, aumenta a visibilidade e o engajamento.

Além disso, programas de fidelidade e ações promocionais recorrentes ajudam a manter o fluxo de clientes em alta. Descontos em horários de menor movimento, promoções em datas comemorativas e recompensas para clientes frequentes são medidas que contribuem para um faturamento mais previsível e constante.

Eventos temáticos e experiências diferenciadas também desempenham um papel importante, principalmente em casas noturnas. A realização de noites especiais voltadas a públicos específicos é uma estratégia eficaz para diversificar a clientela e aumentar o consumo médio por pessoa.

Por fim, vale destacar a importância de diversificar os canais de venda. O delivery e o take away, por exemplo, continuam sendo fontes relevantes de receita mesmo após o fim das restrições sanitárias impostas pela pandemia. Para isso, é fundamental manter um padrão de qualidade adequado ao serviço fora do salão.

Transformar o faturamento em uma máquina de vendas exige planejamento, investimento e acompanhamento constante dos resultados. O setor de alimentação e entretenimento possui um potencial elevado de crescimento e inovação — e os estabelecimentos que apostam em boas práticas de gestão estão um passo à frente.

Aprovação de Contas nas Sociedades Limitadas: Obrigação Legal, Transparência Societária e Proteção ao Administrador que também se aplica ao setor de entretenimento e gastronomia.

A realização da reunião anual de sócios para aprovação de contas é uma exigência legal inclusive nas sociedades limitadas, prevista no artigo 1.078 do Código Civil. Ainda que o contrato social não adote a Lei das S/A (Lei nº 6.404/76) de forma supletiva — o que só é possível mediante cláusula expressa, conforme art. 1.053, §1º —, a obrigação permanece integralmente válida. Vale desde logo destacar que no caso do uso subsidiário da Lei das S.A. tal aprovação deve ocorrer idealmente até 30 de Abril de cada ano. Ademais, no âmbito de Sociedades em Conta de Participação, tal obrigação também se estende para fins de aprovação pelos sócios participantes das contas apresentadas pelos sócios ostensivos. 

Essa deliberação tem por objeto a aprovação das contas dos administradores, ou seja, dos atos de gestão praticados no exercício social anterior, sem prejuízo a tratar de outros temas que estejam previstos na ordem do dia da Reunião. Trata-se de uma das principais formas de proteção ao gestor, na medida em que a aprovação formal pelos sócios implica a presunção de regularidade da administração, resguardando-o de responsabilização futura, salvo prova de dolo, fraude ou erro evidente.

Nas sociedades em que o administrador é também sócio, o risco é ainda mais sensível: a ausência de aprovação formal pode ensejar a propositura de ação de prestação de contas por outros sócios, especialmente quando há indícios de omissão, conflito de interesses ou falta de transparência na condução dos negócios. A jurisprudência tem reconhecido esse direito como expressão do dever de informação e da boa-fé objetiva nas relações societárias. 

Ademais, tal ação pode também ser proposta contra administrador, mesmo que não sócio, ainda que ocorra com menor frequência e seus efeitos sejam potencialmente menos amplos do que a propositura contra um Sócio Administrador controlador da Sociedade, por exemplo. 

A obrigação de prestar contas decorre do exercício da administração, não da condição de sócio. Ou seja, qualquer pessoa que ocupe o cargo de administrador — seja sócio ou não — está legalmente obrigada a prestar contas de sua gestão à sociedade e aos sócios, conforme o disposto no art. 1.020 do Código Civil:

“Os administradores respondem individual e subsidiariamente pelos prejuízos que causarem nos atos de sua gestão, por culpa ou dolo.”

Esse dever de transparência se conecta diretamente ao princípio da boa-fé objetiva, que rege as relações societárias. Logo, se o administrador não prestar contas voluntariamente ou não tiver suas contas aprovadas na forma legal, os sócios têm legitimidade para ajuizar ação de prestação de contas contra ele, visando esclarecer atos de gestão, movimentações financeiras, contratos assinados, entre outros aspectos.

Além da proteção jurídica a todos os stakeholder envolvidos, ainda que principalmente o Administrador, a realização da reunião de sócios (ou assembleia, quando aplicável) com a lavratura da respectiva ata é um mecanismo essencial para demonstrar a regularidade da sociedade em inspeções, processos judiciais, auditorias e relações com o mercado no que tange uma governança mínima esperada em uma Sociedade com pluralidade de sócios. 

Vale lembrar que a dispensa da reunião só é possível se todos os sócios aprovarem, formalmente e por escrito, as contas e o balanço (art. 1.078, §1º). Fora desse contexto, a deliberação deve ser formalizada anualmente, no prazo de até quatro meses após o encerramento do exercício social, e ainda neste cenário as boas práticas societárias sugerem que se promova uma reunião para este fim.

Em síntese, a aprovação anual de contas não é apenas um rito burocrático: é instrumento estratégico de prevenção de litígios, proteção da administração, transparência institucional, e fortalecimento da governança interna, inclusive para diligência futuras em operações de M&A e melhor definição de valuation. O cumprimento dessa obrigação legal reflete o compromisso com a perenidade e a consistência organizacional e institucional da empresa, independentemente de sua modalidade societária.

Essa iniciativa é muito importante para empreendedores do setor de gastronomia, bares, eventos e baladas terem maior segurança jurídica e societária e evitarem problemas futuros típicos do setor do entretenimento.

Precisa de apoio para organizar a aprovação de contas da sua empresa?
A APRESSA, em parceria com escritórios jurídicos especializados, tal qual a Nahas Sociedade de Advogados, recomenda que bares e restaurantes contem com assessoria especializada para garantir que seus processos societários estejam em dia.

STF Suspende Todos os Processos sobre Pejotização e Define que Tema Terá Repercussão Geral!

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (14/04) a suspensão de todos os processos em curso na Justiça brasileira que discutem a legalidade da contratação de trabalhadores via pessoa jurídica – a chamada “pejotização”. A medida foi tomada após o STF reconhecer a repercussão geral do tema (Tema 1389), o que significa que o julgamento de um caso específico servirá como paradigma vinculante para todas as instâncias do Judiciário.

A decisão é altamente relevante para empresas, startups, autônomos e profissionais contratados sob o regime de prestação de serviços. Ela paralisa ações que tratam da validade dessas contratações, até que o Supremo analise o mérito do tema, unificando o entendimento jurídico a ser seguido por todo o país. O recurso que servirá de referência trata do vínculo entre um corretor de seguros franqueado e uma grande seguradora. No entanto, o ministro Gilmar Mendes destacou que a tese a ser fixada terá amplo alcance, englobando diferentes tipos de contratação de pessoa jurídica, incluindo representantes comerciais, advogados associados, profissionais de tecnologia, entregadores por aplicativo, entre outros. 

O STF irá decidir três pontos centrais: 

1-  se a Justiça do Trabalho é a única competente para julgar casos de fraude na contratação por PJ/autônomo;

2- se é legal contratar trabalhador PJ/autônomo mesmo em atividade-fim, à luz da decisão do STF sobre terceirização irrestrita (2018) e

3- de quem é o ônus da prova na alegação de fraude trabalhista – do trabalhador ou da empresa. 

Segundo Gilmar Mendes, há um volume excessivo de ações questionando decisões da Justiça do Trabalho que reconhecem vínculo empregatício mesmo em contratos civis regulares. Só no primeiro semestre de 2024, foram mais de 460 julgamentos colegiados e 1.280 decisões monocráticas no STF envolvendo esse tipo de conflito. 

Ele criticou a atuação de parte da Justiça do Trabalho, afirmando que o descumprimento sistemático da jurisprudência do STF vem gerando insegurança jurídica e sobrecarga à Corte, que tem funcionado, na prática, como instância revisora de decisões trabalhistas. 

Ainda não há data definida para o julgamento, mas o impacto do resultado será significativo, inclusive sobre modelos de contratação amplamente adotados no mercado de tecnologia, inovação e serviços — além de ter ligação direta com o debate sobre “uberização”. Diante desse novo cenário, é fundamental que empresas e contratantes redobrem a atenção na formalização e gestão dos contratos com prestadores de serviços. O time da Nahas Advogados está à disposição para oferecer suporte estratégico, ajudando a prevenir riscos jurídicos e assegurar segurança nas relações de trabalho, com foco em conformidade e sustentabilidade do negócio. 

Thiago Albertin Gutierre

OAB/SP 368.026

Fonte: Nahas Sociedade de Advogados 

(Escritório de Advocacia da Apressa)

Novas regras para domingos e feriados não impactam bares e restaurantes  

A partir de 1º de julho de 2025, entra em vigor a Portaria nº 3.665/2023, que altera as regras para o funcionamento do comércio aos domingos e feriados. A medida, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revoga a autorização permanente para o trabalho nesses dias em 14 categorias, incluindo o chamado “comércio em geral”. Com isso, passa a ser exigida uma negociação coletiva com os sindicatos para liberar o funcionamento em datas especiais.

No entanto, os donos de bares, baladas e restaurantes podem ficar tranquilos: as novas exigências não se aplicam ao setor. Estabelecimentos desse segmento continuam autorizados a operar normalmente aos domingos e feriados, conforme previsão já estabelecida no artigo 62 e item “ii.11” do anexo IV da Portaria 671/2021 — dispositivos que permanecem em vigor.

Além disso, casas noturnas e baladas também seguem isentas da nova exigência. A interpretação jurídica é de que essas atividades podem ser classificadas como “similares” ou “casas de diversão”, conforme os itens “ii.11” e “ii.12” da mesma portaria anterior, garantindo a continuidade das operações sem alterações nas permissões atuais.

Na prática, nada muda para bares, restaurantes e baladas. As regras de folga compensatória e os adicionais por trabalho em feriados continuam sendo aplicados conforme determina a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, os empregadores do setor não precisam adotar medidas adicionais ou modificar suas escalas por conta da nova portaria.

A Associação Paulista de Restaurantes, Bares e Similares (Apressa) reforça que oferece suporte jurídico para tirar dúvidas e orientar os associados sobre a nova regulamentação. A entidade também atua preventivamente por meio de ações judiciais para garantir a segurança jurídica e a manutenção dos direitos já conquistados pelo setor.

Para quem atua no ramo da alimentação fora do lar, a informação é clara: não há mudanças nas regras para o funcionamento em domingos e feriados. A Portaria nº 3.665/2023 atinge outros segmentos do comércio, mas não impõe novas exigências ao setor de bares e restaurantes.

Em caso de dúvidas ou necessidade de orientação, os empresários podem contar com o suporte jurídico da Apressa.

Fonte: Nahas Sociedade de Advogados 

(Escritório de Advocacia da Apressa)

Capacitação gratuita para quem quer se destacar no setor: curso com bolsa de 100% para associados

Essa vai para você, nosso associado, que é empresário e dono de bar, restaurante ou outro negócio de alimentação e está sempre em busca de qualificação para fortalecer sua equipe e se destacar no mercado.

Estão abertas as matrículas para bolsas de estudo integrais (100%) no curso Técnico em Serviços de Restaurante e Bar, oferecido pelo Senac, no formato Presencial + EAD (novo modelo). Uma oportunidade imperdível para quem quer profissionalizar ainda mais sua operação ou oferecer uma formação de qualidade a alguém da equipe.

Atenção: a bolsa de 100% está disponível para a unidade de Sorocaba, com início em breve. Há disponibilidade de turmas também em outras cidades, com datas diferentes de início — fique atento ao cronograma de cada unidade.

O curso prepara o aluno para supervisionar serviços de alimentos e bebidas, coordenar equipes, controlar estoques, organizar ambientes e realizar atendimento ao cliente, sempre com foco em boas práticas, eficiência e excelência no serviço.

Entre os conteúdos, estão temas como:

  • Gestão estratégica e operacional de bares e restaurantes
  • Técnicas de atendimento, serviço de salão e organização de eventos
  • Preparação e serviço de alimentos, cafés, vinhos, cervejas e destilados
  • Controle de estoques, legislação sanitária e prevenção de contaminação
  • Autoconhecimento, relações de trabalho, direitos humanos e diversidade

São 640 horas presenciais e 160 horas a distância, com aulas práticas e dinâmicas que colocam o aluno em contato com os desafios reais da área. Para participar, é preciso ter 18 anos completos e estar, no mínimo, cursando o 2º ano do ensino médio.

O curso também oferece a possibilidade de estágio desde o primeiro dia e o diploma, ao final, é reconhecido nacionalmente — um diferencial importante para quem busca crescimento na área.

Como se inscrever?

Para garantir sua vaga, acesse o link abaixo, escolha a turma disponível e siga as orientações para matrícula: https://www.sp.senac.br/senac-sorocaba/cursos-tecnicos/curso-tecnico-em-servicos-de-restaurante-e-bar-presencial-ead

Será necessário apresentar os seguintes documentos:

  • RG e CPF (originais)
  • Comprovante de conclusão ou matrícula no ensino médio (original e cópia simples)

As aulas a distância acontecem pela plataforma Microsoft Teams. Já as presenciais ocorrem nas unidades do Senac, com infraestrutura completa e laboratórios bem equipados.

Importante: durante o curso, os alunos participam de sessões de prova de bebidas alcoólicas. Caso optem por provar, é necessário apresentar um termo de responsabilidade assinado.

Essa é a chance de investir em formação técnica e profissional com 100% de bolsa, em um curso completo, atualizado e alinhado às demandas do nosso setor. Aproveite essa oportunidade e garanta sua vaga!

As principais leis que bares e restaurantes devem seguir

Administrar um bar ou restaurante no Brasil exige mais do que um bom cardápio e um atendimento de qualidade. O setor é amplamente regulamentado por diversas leis que garantem a segurança, o bem-estar dos clientes e funcionários, além da conformidade com normas sanitárias e trabalhistas. O não cumprimento dessas exigências pode levar a multas, interdições e até mesmo ao fechamento do estabelecimento. Conhecer e seguir essas normas não é apenas uma obrigação legal, mas também uma forma de garantir a longevidade e o sucesso do negócio. Confira as 11 principais leis que regem o setor e como elas impactam diretamente o funcionamento de bares e restaurantes.

1. CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

A CLT regula a relação entre empregadores e funcionários, estabelecendo direitos trabalhistas como jornada de trabalho, folgas remuneradas e benefícios. Além disso, protege o empregador contra processos trabalhistas ao garantir contratos e condições adequadas de trabalho.
 Por que é importante? Evita ações trabalhistas, assegura direitos e melhora o ambiente de trabalho.

2. Lei da Gorjeta (Lei nº 13.419/2017)

Regulamenta a cobrança e distribuição da gorjeta entre os funcionários, garantindo transparência e evitando problemas jurídicos entre empregados e empregadores.
 Por que é importante? Garante que a divisão da gorjeta seja justa e evita litígios entre funcionários e estabelecimentos.

3. RDC nº 216/2004 (Anvisa)

Define as normas de higiene para manipulação e armazenamento de alimentos, prevenindo contaminações e garantindo a segurança alimentar dos clientes. O descumprimento pode resultar em interdição do estabelecimento pela Vigilância Sanitária.
 Por que é importante? Evita surtos de doenças transmitidas por alimentos, melhora a reputação e evita multas severas.

4. Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990)

Protege os direitos dos clientes, garantindo transparência nos preços, qualidade nos produtos e informações claras sobre os serviços prestados. A não conformidade pode gerar multas e ações judiciais contra o estabelecimento.
 Por que é importante? Evita processos, melhora a experiência do cliente e reforça a credibilidade do estabelecimento.

5. Alvará de Funcionamento

Documento essencial emitido pela prefeitura que autoriza a operação do bar ou restaurante. Sem ele, o estabelecimento pode ser fechado a qualquer momento pela fiscalização municipal.
 Por que é importante? Garante a legalidade do negócio e evita interdições inesperadas.

6. AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros)

Comprova que o local atende às normas de segurança contra incêndios, incluindo saídas de emergência, extintores e sinalizações adequadas. A falta desse documento pode resultar em multas e interdição.
 Por que é importante? Previne tragédias, protege clientes e funcionários e evita penalidades.

7. Lei do PSIU (Programa Silêncio Urbano)

Controle de ruído em bares e restaurantes, principalmente no período noturno. Restrições variam de acordo com cada cidade e estabelecimentos que ultrapassam os limites de decibéis permitidos podem ser multados ou até fechados.
 Por que é importante? Mantém uma boa relação com a vizinhança, evita multas e possibilita um funcionamento regular.

8. Lei de Restrição de Bebidas Alcoólicas

Regula a venda e consumo de bebidas alcoólicas, proibindo a comercialização para menores de 18 anos e estabelecendo restrições em eventos e locais públicos, conforme as regulamentações estaduais e municipais.
 Por que é importante? Evita penalizações legais e protege a reputação do estabelecimento.

9. Lei Seca (Lei nº 11.705/2008)

Proíbe a condução de veículos por motoristas sob o efeito de álcool. Bares e restaurantes podem ser responsabilizados caso sirvam bebidas para clientes que depois se envolvam em acidentes de trânsito.
 Por que é importante? Evita responsabilização legal do estabelecimento e contribui para a segurança no trânsito.

10. Normas de Segurança e Lotação

Definem a capacidade máxima permitida dentro do estabelecimento, de acordo com as regras do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Incluem exigências como saídas de emergência, extintores e sinalização adequada.
 Por que é importante? Garante a segurança de clientes e funcionários, evitando tragédias e multas.

11. Lei do “Não Se Cale” (Lei nº 17.621/2023 – São Paulo)

Exige que bares e restaurantes informem sobre canais de denúncia para violência contra mulheres, além de treinar funcionários para identificar e agir em casos de assédio ou agressão dentro do estabelecimento.
 Por que é importante? Promove um ambiente seguro, reforça a responsabilidade social e previne ocorrências dentro do estabelecimento.

O cumprimento dessas leis não apenas evita penalizações, mas também melhora a reputação do estabelecimento, garantindo um ambiente seguro para clientes e funcionários. Estar em conformidade com a legislação é um diferencial competitivo que fortalece a credibilidade do negócio e contribui para o seu crescimento sustentável. Se você é dono de um bar ou restaurante, fique atento às regulamentações e mantenha seu estabelecimento sempre dentro das normas!

Greve de entregadores impacta bares e restaurantes de São Paulo

A paralisação dos entregadores de aplicativos nesta segunda-feira (31), conhecida como “Breque Nacional”, teve um impacto significativo no setor de bares e restaurantes da capital paulista. Durante o primeiro dia de mobilização, diversos estabelecimentos relataram quedas drásticas no volume de pedidos por meio de plataformas de delivery, como o iFood.

De acordo com relatos de empresários do setor, a paralisação afetou diretamente os negócios que dependem dos serviços de entrega. Segundo Cesinha Ferreira, presidente da Associação Apressa, muitos estabelecimentos ficaram sem receber pedidos ao longo do dia. “O impacto foi enorme, e alguns locais não registraram nenhuma venda via aplicativo”, destacou Ferreira.

Ainda de acordo com Ferreira, a dependência das plataformas de delivery se tornou um desafio para os bares e restaurantes. “Os empresários precisam lidar com essa situação e buscar alternativas para garantir o funcionamento dos negócios em momentos como esse”, afirmou.

Mobilização e reivindicações

A greve reuniu cerca de 5 mil entregadores em São Paulo, conforme informado pela Associação dos Motofretistas de Aplicativos do Brasil (AMABR). O grupo saiu do Estádio do Pacaembu e seguiu até a sede do iFood, em Osasco, onde representantes da empresa receberam lideranças do movimento.

Entre as principais reivindicações dos entregadores estão a criação de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida, o aumento do valor por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, a limitação do raio de atuação para bicicletas a três quilômetros e o pagamento integral de pedidos agrupados na mesma rota.

Posicionamento do iFood

Em nota oficial, o iFood afirmou que monitora as manifestações e trabalha para manter a operação ativa. A empresa destacou que atualmente 60% das entregas são realizadas pelos próprios restaurantes e reforçou seu respeito às manifestações pacíficas.

A paralisação trouxe à tona a dependência dos bares e restaurantes em relação aos serviços de delivery e reforça a necessidade de debate sobre melhores condições para os entregadores, além de alternativas para garantir a continuidade das operações do setor em situações como essa.

Como Marcas de Luxo Estão Cada Vez Mais Presentes no Setor de Eventos

O grande destaque da noite foi, sem dúvida, o DJ Fábio Lopes

Nos últimos anos, o setor de eventos tem sido transformado por uma presença cada vez mais forte de marcas de luxo, que buscam se conectar com um público exclusivo e exigente. Um exemplo claro dessa tendência foi o warm-up para o show do RÜFÜS DU SOL, realizado no Rio de Janeiro, no dia 25 de março. O evento, que contou com o patrocínio da Lamborghini, teve a produção da Explosion e foi uma verdadeira imersão no mundo da música eletrônica e do luxo.

A Lamborghini e o Luxo no Setor de Eventos

A Lamborghini, um ícone global de sofisticação e exclusividade, tem sido uma das marcas mais ativas no apoio a eventos de alto padrão. Sua presença no evento no Rio de Janeiro é um reflexo claro do posicionamento da marca em associar-se a experiências de luxo e exclusividade, alinhando-se a uma audiência que valoriza qualidade e prestígio. O patrocínio da marca italiana no evento mostra como as marcas de luxo estão cada vez mais integradas ao cenário dos eventos eletrônicos, criando experiências que vão além da música, mas que envolvem também um estilo de vida único.

DJ Fábio Lopes: O Mestre da Trilha Sonora da Noite

O grande destaque da noite foi, sem dúvida, o DJ Fábio Lopes. Considerado um dos nomes mais respeitados da cena eletrônica carioca, Fábio Lopes não só comandou a pista de dança com sua performance impecável, mas também proporcionou uma curadoria musical de altíssimo nível. Com sua assinatura na cena eletrônica, Fábio Lopes tem sido um dos pilares da produtora Explosion, e sua apresentação no evento trouxe a energia que definia o espírito da noite: luxo, sofisticação e muita música de qualidade.

Fábio, com sua habilidade única de criar atmosferas envolventes, foi o anfitrião perfeito para esse warm-up, preparando o público para a noite inesquecível que se seguia. Sua participação no evento foi muito mais do que uma apresentação, mas uma imersão completa no universo musical que ele tão bem domina, criando uma conexão instantânea com o público, que se entregou completamente à vibe da noite.

O Evento: Uma Noite de Música e Exclusividade

O evento, realizado no elegante Julieta de Serpa, foi uma verdadeira celebração da música eletrônica e do luxo. Além de Fábio Lopes, o line-up contou com a participação dos DJs Scarlatelli e Haley, ampliando ainda mais a experiência para os presentes. A atmosfera de luxo foi acentuada pela presença de marcas de alto nível, como a Lamborghini, que associaram sua imagem à exclusividade do evento, criando uma experiência sensorial única.

Explosion: A Produtora que Conecta Arte e Luxo

A Explosion, produtora responsável pelo evento, tem se destacado não só pela realização de eventos sofisticados, mas também pelo seu papel na promoção de artistas da música eletrônica. Sua parceria com marcas de luxo, como a Lamborghini, é um reflexo do prestígio e da credibilidade que a produtora construiu no mercado, posicionando-se como referência em experiências exclusivas e de alto nível.

A Relevância das Marcas de Luxo em Eventos de Grande Escala

A cada evento, as marcas de luxo estão mais presentes, não só como patrocinadoras, mas como parceiras estratégicas que ajudam a elevar o nível das experiências oferecidas. O patrocínio da Lamborghini no evento no Rio de Janeiro, por exemplo, não foi apenas uma ação promocional, mas uma declaração de como as marcas de alto luxo estão cada vez mais unidas à cultura da música eletrônica, atraindo públicos seletos e reforçando sua imagem de exclusividade.

O evento também contou com o lançamento da Dope Cosmetics, marca de cosméticos, que se inseriu nesse universo de luxo com ativações especiais, garantindo que seus produtos fossem parte da experiência única do evento. A parceria com a Amantes da Eletrônico, página de eventos da cena eletrônica nacional, ampliou ainda mais o alcance do evento, reforçando a importância da união entre marcas de luxo e a cena eletrônica.

A noite no Rio de Janeiro, produzida pela Explosion e com o patrocínio da Lamborghini, demonstrou como as marcas de luxo estão cada vez mais presentes no setor de eventos. A colaboração entre a música eletrônica e o luxo cria uma experiência única para os participantes e reforça a importância dessas marcas em eventos exclusivos. E, claro, a performance de Fábio Lopes foi o elemento essencial que uniu a música, o luxo e a exclusividade, elevando o evento a um patamar de excelência que será lembrado por todos os presentes.

Perse em Debate: Setor de Eventos Tenta Reverter Fim do Programa

O setor de eventos e turismo se mobiliza para tentar impedir o encerramento do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), cujo fim foi decretado pela Receita Federal nesta semana. Uma audiência pública, convocada por 300 parlamentares, ocorrerá na quinta-feira (27) e discutirá os impactos dessa decisão.

Criado pelo Congresso Nacional como resposta às severas restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o Perse tinha o objetivo de aliviar as perdas financeiras de um dos segmentos mais atingidos pela crise sanitária. No entanto, o programa acabou concedendo incentivos fiscais que ultrapassaram os valores inicialmente previstos. Enquanto a expectativa era de uma renúncia fiscal de aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, o montante acumulado até agora já chega a R$ 15 bilhões.

Dentre as 11.492 empresas que se beneficiaram do Perse desde março de 2022, algumas despertam questionamentos sobre a real necessidade do incentivo. Grandes corporações, como o iFood, receberam isenções expressivas, totalizando R$ 539 milhões. A Informa Markets, multinacional do setor de eventos, obteve R$ 441,7 milhões em isenções, enquanto o Airbnb economizou R$ 106,9 milhões em impostos federais. Até mesmo empresas de outros segmentos, que tiveram crescimento expressivo durante a pandemia, aproveitaram os benefícios fiscais.

O debate sobre a amplitude do programa ganhou força devido a uma brecha na legislação que permitiu a inclusão de diversas atividades econômicas além do setor de eventos e turismo. Com isso, empresas de áreas como segurança privada e comércio de jet skis também foram contempladas pelo Perse, ampliando o impacto financeiro para os cofres públicos.

Diante desse cenário, a audiência pública será crucial para definir os rumos do programa. Parlamentares favoráveis à manutenção do Perse argumentam que o setor de eventos ainda enfrenta dificuldades para se recuperar completamente e que a revogação do programa pode comprometer empregos e investimentos. Por outro lado, críticos apontam que os benefícios foram amplamente desvirtuados e que o impacto fiscal precisa ser revisto.

A decisão da Receita Federal e os desdobramentos da audiência pública no Congresso serão determinantes para o futuro do setor e para o equilíbrio fiscal do país.

Empresários de Bares e Restaurantes se unem a Apressa para buscar soluções para o Centro de Sp

Nesta segunda-feira, 24 de março, a Associação Apressa realizou um almoço exclusivo no Restaurante Boi na Brasa Prime, no bairro Vila Buarque, no centro de São Paulo. O encontro reuniu cerca de 30 empresários do setor de bares e gastronomia para debater dois temas cruciais: segurança pública e recrutamento de seleção.

Além de proporcionar um ambiente propício para networking, o evento contou com a presença de um importante parceiro, que é a Emive, a maior empresa de segurança eletrônica da América Latina, que trouxe insights sobre a importância da tecnologia na proteção de estabelecimentos. Durante o evento, a Apressa também indicou empresas especializadas em soluções de recrutamento, como a Closeer e a Cooper Capital, que oferecem serviços voltados às necessidades do setor.

Entre os presentes, estiveram Márcio Luiz Martins Pinto, representante do SindResBar, além de diretores da Associação Apressa, como Nagib Dahia, diretor de Marketing; Marco Argiona, diretor comercial; Júnior Land, conselheiro fiscal; e o vice-presidente Leon Flesher, reforçando o compromisso da entidade com o desenvolvimento do setor.

O evento também contou com a presença de empresários e donos de bares e restaurantes, como: Miss Saigon, Little Saigon, Jerkeys, Maduros Bear, Tonny’s Bar, Lekker Bar, Lorde Bairon, Vermont, Circolo, Dentro Bar, Das Bar e Bandeira Band, que compartilharam suas perspectivas sobre os desafios e oportunidades do setor.

O vice-presidente da Associação Apressa, Leon Flesher, ressaltou a importância de eventos como este para gerar conexões estratégicas e impulsionar melhorias no mercado. “Reunir empresários para discutir temas tão relevantes fortalece não apenas os negócios, mas todo o ecossistema do setor. O networking gerado aqui abre portas para novas soluções e parcerias que impactam diretamente o dia a dia dos bares e restaurantes.”

A Apressa segue comprometida em promover iniciativas que impulsionem o setor, criando espaços para troca de experiências e desenvolvimento conjunto. Novos encontros como este já estão sendo planejados para ampliar ainda mais o debate e as oportunidades.