Em parceria com a Abrasel SP e a Apressa, objetivo é sanar parte do prejuízo com crédito
facilitado sem garantias para os negócios que foram afetados pelos ventos e falta de
energia

São Paulo, outubro de 2024 – Com o senso de urgência em apoio aos empreendedores do ramo foodservice afetados pela falta de luz, o fundo de impacto Estímulo anuncia uma parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) e a Associação de Bares, Baladas, Restaurantes e Afins (Apressa). A iniciativa priorizará a análise de crédito dos membros dessas associações, que sofreram com as fortes chuvas e rajadas de vento na região metropolitana de São Paulo.

“Vamos destinar, até o final do ano, R$20 milhões em crédito sem exigir garantias e com desembolso em 5 dias para minimizar os prejuízos deste evento climático”, afirma o CEO do Estímulo, Vinicius Poit. A intenção é cobrir ao menos um quinto da previsão da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que estimou um prejuízo de R$100 milhões para o setor. A Abrasel SP calcula que cerca de 50% dos 155 mil estabelecimentos da cidade foram afetados, com uma perda mínima de R$10 mil por local.

“Parcerias como a do fundo de impacto Estímulo são fundamentais para a sobrevivência dos pequenos negócios, especialmente bares e restaurantes, que enfrentam desafios constantes. O apoio financeiro oferecido em momentos críticos, como após as recentes chuvas intensas em São Paulo, permite que esses estabelecimentos continuem operando e servindo suas comunidades. A Abrasel valoriza imensamente essa colaboração, que traz condições justas e acessíveis para quem mais precisa”, ressalta Leonel Paim, vice-presidente da Abrasel em São Paulo.

Menor taxa do mercado para MPEs sem exigir garantia

No Estímulo, não há necessidade de garantias (como casa ou carro), nem de fundo garantidor. A taxa mensal varia de 1,39% a 2,39%, dependendo da saúde financeira da empresa, o que é consideravelmente mais baixo em comparação às linhas de crédito tradicionais. O tempo de carência é de até 2 meses para começar a pagar, e as parcelas fixas podem ser divididas em até 24 vezes.

Após responder um formulário no site com apenas 7 campos, a resposta da primeira análise automática chega em menos de 1 minuto direto no e-mail do empreendedor. Se aprovado, o desembolso é feito em no máximo 5 dias, com depósito na conta PJ. Todo o processo é 100% digital, seguro e rápido para apoiar quem mais precisa e não tem tempo a perder. Além das facilidades financeiras, o fundo também oferece programas de capacitação com cursos e mentorias de empresas parceiras, além de conexões facilitadas até com investidores.

Para ser elegível ao empréstimo, o empreendedor deve ter um negócio estabelecido e se inscrever no site do Estímulo. Entre os requisitos, é necessário ter CNPJ ativo e regularizado há pelo menos dois anos, faturamento médio mensal entre R$10 mil e R$400 mil, bom histórico de crédito e pagamento de contas em dia. O pedido de crédito deve ser feito em nome do único dono ou de um dos sócios.

De empreendedor para empreendedor

A parceria é mais uma das diversas ações que o Estímulo vem realizando desde 2020, relacionadas às catástrofes que impactam comunidades inteiras. O próprio Estímulo surgiu de um movimento de lideranças brasileiras para ajudar pequenos empreendedores na pandemia do coronavírus. Até o momento, cerca de R$67 milhões já foram destinados para situações emergenciais em quatro anos de existência. Empreendedores de diversas cidades do Sul do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Petrópolis (RJ), e Pernambuco (CE), já receberam ajuda.

O CEO complementa que o fundo está aberto a novas parcerias para ajudar quem sofreu prejuízos. A intenção é simplificar e trazer soluções desenhadas para os empreendedores afetados, possibilitando agir cada vez mais rápido dentro do caos que as emergências geram.

O maior fundo de impacto para pequenos negócios do país

O Estímulo é o maior fundo de apoio ao pequeno empreendedor do Brasil, criado em maio de 2020 para evitar o fechamento de negócios durante a crise do lockdown. Com uma abordagem inovadora de blended finance, que une doações e investimentos de impacto, o fundo oferece aos pequenos empreendedores um pacote completo com soluções:

• Crédito 100% online, sem exigir garantias e com desembolso em até 5 dias.
• Educação personalizada (via WhatsApp) para cada nível da jornada empreendedora.
• Acesso a uma rede de conexão com parceiros e investidores.

Tudo isso é pautado por tecnologia avançada, pesquisas, análise de dados em tempo real e mensuração de impacto. Em mais de 4 anos, o fundo se aproxima dos R$300 milhões em apoio financeiro para 4 mil pequenos negócios em todo o país, com 90% deles em regiões de baixa renda e 54% com mulheres em seu quadro societário. Destes, 28% tiveram acesso ao crédito pela primeira vez. Foram impactados 41 mil empregos, gerando renda e prosperidade para as famílias e as comunidades. Além disso, 140 mil empreendedores foram cadastrados, com acesso a capacitação por meio de cursos, mentorias ou consultorias.

Entre os principais parceiros estão BTG Pactual, B3, Serasa, Santander, Master, Meta e Google. O Estímulo também atua com quatro lentes de impacto:

• Estímulo Verde, para desenvolvimento de negócios sustentáveis.
• Estímulo Mulheres, com incentivo à independência financeira e empoderamento.
• Amazônia Legal, para geração de emprego em áreas desassistidas.
• Fundo Estímulo Retomada, para ações de socorro a MPEs afetados por calamidades.

O Estímulo foi apontado como o futuro do investimento social pela revista Forbes e é a organização mais jovem finalista do Prêmio de Empreendedorismo Social 2022 da Folha de São Paulo e da Fundação Schwab. Em 2024, lançará seu primeiro estudo de Teoria da Mudança (Insper) e o relatório de Mensuração de Impacto (60 Decibels), além de ser estudado como um case de sucesso na Harvard Business School.

O Estímulo acredita que o Brasil só terá sucesso ao reconhecer o poder do empreendedorismo para gerar renda, empregos de qualidade e combater a pobreza.

A Grande São Paulo enfrenta um apagão que já dura quatro dias, afetando cerca de 537 mil clientes, segundo a Enel Distribuição São Paulo. O cenário é especialmente crítico na capital, onde 354 mil moradores ainda estão sem energia elétrica após o temporal da última sexta-feira, 11 de outubro. As dificuldades vão além do desconforto: o setor de bares e restaurantes, vital para a economia da região, está entre os mais prejudicados.

A Enel informou que recebeu reforços de equipes do Rio de Janeiro e do Ceará, mas não há previsão para o restabelecimento total do fornecimento. O impacto da falta de luz é sentido em áreas como Santo Amaro, Socorro e Jardim São Luiz, onde muitos estabelecimentos estão impossibilitados de operar. A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de SP) anunciou que processará a Enel por perdas financeiras. “Quem paga o prejuízo?”, questiona Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp. 

A movimentação em endereços gastronômicos normalmente triplica nos fins de semana, mas muitos estão enfrentando fechamentos forçados. É o caso do bar Ó do Borogodó, que ficou fechado devido à falta de luz, resultando em prejuízos significativos com alimentos estragados e a manutenção da equipe. “Perdi um freezer de comida e ainda não sei como vou arcar com isso”, lamenta Stefania Gola Piacentini, uma das sócias do bar.

Os relatos de empresários são alarmantes. Valmir, gerente de uma padaria em Pinheiros, enfrenta um prejuízo “quase incalculável” e dificuldades para entrar em contato com a Enel. Ele descreve a frustração de promessas não cumpridas sobre o retorno da energia. “Estamos aguardando, porque esperar pela Enel não dá mais”, desabafa.

A situação é ainda mais crítica para moradores que dependem de equipamentos médicos, como oxigênio, e que enfrentam sérias dificuldades sem energia elétrica. As autoridades locais, incluindo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), alertam para a escassez de água, agravada pela falta de energia que compromete as estações elevatórias.

Com o impacto se espalhando rapidamente, a mobilização do setor de bares e restaurantes é fundamental para garantir que os direitos dos empresários sejam respeitados. A situação atual evidencia a necessidade de uma resposta mais eficaz da Enel e uma estrutura de apoio ao comércio local que enfrente crises como essa. 

Os empresários que desejam registrar ocorrências ou buscar orientações sobre como proceder em relação aos prejuízos podem entrar em contato diretamente com a central de atendimento da Sabesp pelo telefone 0800 055 0195 (ligação gratuita) ou pelo WhatsApp 11 3388-8000.

A presença de música em um restaurante é fundamental para criar uma atmosfera acolhedora e memorável. O sócio proprietário do Bar Quintal Pedrinho Casarin, expressa essa importância ao afirmar que: “Sem música, parece que falta um ingrediente no prato.” De fato, a experiência gastronômica vai muito além da comida e envolve uma combinação de fatores que influenciam como os clientes vivenciam cada refeição.

É inegável que a qualidade dos pratos é o principal atrativo de um restaurante. No entanto, elementos como o atendimento, a decoração e, claro, a música, desempenham papéis cruciais na criação de uma experiência completa. Embora frequentemente subestimada, a trilha sonora é uma parte integral do ambiente, capaz de moldar as emoções e a percepção dos clientes durante a refeição.

A escolha musical deve ser cuidadosamente alinhada ao conceito do restaurante e aos pratos oferecidos. Um som que não combine com o local pode ser um grande detrator. O sócio proprietário do Sotero Cozinha Original, Nagib Daiha, ressalta que “a trilha sonora define o tom do espaço”, enfatizando a necessidade de uma seleção musical que se adeque à proposta do restaurante. Músicas com batidas muito fortes ou estilos inadequados podem causar desconforto, fazendo com que os clientes abandonem o estabelecimento antes mesmo de pedirem o prato principal.

A música deve ser uma extensão da hospitalidade. Segundo Pedrinho Casarin, “se a música não se encaixa, ela se torna a única coisa que o cliente percebe.” A intenção é que a trilha sonora flua naturalmente, permitindo que os clientes se concentrem na experiência gastronômica.

Além disso, os proprietários de restaurantes dedicam tempo considerável à curadoria de playlists, ajustando-as para diferentes horários do dia. Nagib, menciona que “os momentos de consumo variam e as pessoas percebem o clima.” A música é um componente que pode transformar a percepção do cliente sobre o ambiente e a refeição.

Atualmente, empresas especializadas ajudam a criar trilhas sonoras personalizadas, levando em conta a culinária, o perfil dos clientes e a decoração do espaço. Para Pedrinho, “montar a própria playlist traz um toque pessoal e reflete a cultura do restaurante”.

Em resumo, a música é um ingrediente vital na experiência gastronômica. Um ambiente sonorizado adequadamente enriquece cada garfada, tornando a refeição não apenas uma atividade alimentar, mas uma verdadeira celebração de sabor e sensações.