Uma descoberta arqueológica recente trouxe novos insights sobre o papel dos laticínios na evolução humana. Cientistas chineses, em um estudo publicado na revista Cell, analisaram vestígios de kefir encontrados em múmias de 3.500 anos, no cemitério de Xiaohe, em Xinjiang, China.

Essa descoberta não só revela um dos mais antigos produtos lácteos fermentados da história, mas também amplia a compreensão sobre como os microrganismos e as práticas culturais influenciaram a alimentação humana ao longo dos séculos.

O Que Revelou a Descoberta?

Os cientistas identificaram o queijo kefir como o mais antigo já registrado, datando da Idade do Bronze. Por meio de sequenciamento genético, o estudo revelou:

• O kefir era produzido a partir de leite de vaca e leite de cabra.
• As bactérias fermentativas evoluíram ao longo dos séculos, adaptando-se às mudanças ambientais e às interações humanas.

Desafiando a Origem Tradicional do Kefir

Tradicionalmente, acredita-se que o kefir tenha se originado nas montanhas do Cáucaso, mas essa pesquisa desafia essa ideia. A presença do kefir na China Antiga sugere que:

• Técnicas de fermentação se espalharam além das fronteiras da região caucasiana.
• Houve interações culturais entre povos da Ásia e da Europa, promovendo a troca e a evolução de práticas fermentativas.

Essa descoberta ressalta como as civilizações da Eurásia compartilharam técnicas alimentares que moldaram as dietas humanas.

A Evolução das Bactérias Fermentativas

Um dos aspectos mais inovadores do estudo foi a análise da evolução das bactérias fermentativas ao longo do tempo. Os pesquisadores observaram:

• Uma relação de coevolução entre os microrganismos e a saúde humana.
• No caso das cepas modernas de kefir no Tibete, as bactérias desenvolveram genes que auxiliam na redução de inflamações intestinais, destacando os benefícios à saúde proporcionados pelo kefir.

A Disseminação Cultural das Técnicas de Fermentação

A pesquisa também oferece novas perspectivas sobre a disseminação de técnicas de fermentação. As bactérias responsáveis pelo kefir apresentam diferentes linhagens, algumas originárias da Europa e outras do Leste Asiático.

Isso demonstra como:

• As práticas fermentativas acompanharam as migrações humanas.
• A troca cultural e tecnológica, especialmente no campo alimentar, foi crucial para a formação das dietas modernas.

O Kefir: Um Elo Entre o Passado e o Presente

O estudo revela que o kefir, mais do que um alimento, é um elo histórico entre o passado e o presente. Ele simboliza:

• A profunda conexão entre os seres humanos e os microrganismos.
• Como os alimentos fermentados moldaram não apenas a saúde, mas também a cultura de diversas civilizações.

Importância de Preservar as Práticas Fermentativas

Essa descoberta redefine nossa visão sobre os laticínios fermentados e destaca o papel crucial da fermentação na história das interações humanas. Preservar e compreender essas práticas antigas é essencial para valorizar nossa herança cultural e alimentar.

O kefir é mais do que um alimento milenar: ele conta a história de adaptações, trocas culturais e evolução humana. Um verdadeiro elo entre a ciência, a cultura e o tempo. ⏳

Café Especial na Mixologia Brasileira: Inovação e Criatividade nos Coquetéis

O café especial tem conquistado um lugar de destaque na mixologia brasileira, indo além do tradicional Irish Coffee. Cada vez mais, bartenders exploram as características únicas do café para criar coquetéis autorais que agradam aos paladares mais exigentes. O uso de grãos selecionados permite destacar sabores complexos, harmonizando as notas do café com os perfis de diversos destilados.

Uma Nova Perspectiva para o Café nos Coquetéis

Embora o Irish Coffee, criado por Joe Sheridan, continue sendo uma referência clássica, a mixologia contemporânea tem ampliado as possibilidades. Técnicas como o cold brew, extraído a frio para preservar notas florais e frutadas, são exemplos de como bartenders inovam ao integrar o café em suas criações.

Destaques da Coquetelaria com Café

Confira alguns exemplos de bares e bartenders que têm se destacado ao incorporar café em suas criações:

1. Urbe Café Bar (São Paulo)

Desde sua fundação em 2011, o Urbe Café Bar tem o café como protagonista. Sob a liderança do mixologista Rogério Feitosa, o bar oferece drinques como o Negroni Café, que combina gim, Campari e cold brew envelhecido em tonel de madeira. O processo de envelhecimento confere um toque amadeirado ao coquetel, realçando o sabor levemente amargo do café.

2. Chris Carijó e o Rabo de Galo Carijó

Chris Carijó destaca-se pela infusão de grãos de café em cachaça envelhecida. Essa técnica captura as nuances do café, resultando no Rabo de Galo Carijó, um drinque equilibrado que valoriza o café como ingrediente central.

3. Ricardo Takahashi – Dufftown Express

Conhecido como “Japorês”, Ricardo Takahashi utiliza o cold brew do Coffee Lab em sua criação, o Dufftown Express. O coquetel combina uísque e vermute, destacando as notas florais do café para um sabor único.

4. Chula Barmaid – Coffea Ananas

A bartender Chula Barmaid aposta na frutalidade dos grãos brasileiros com sua criação, o Coffea Ananas. O drinque mistura cachaça, suco de abacaxi e cold brew, resultando em uma combinação refrescante e saborosa.

O Futuro do Café na Coquetelaria

A valorização dos cafés especiais na mixologia reflete o crescente interesse por sabores complexos e experiências únicas. Com a demanda em alta, o café especial tem tudo para se firmar como ingrediente indispensável nos coquetéis brasileiros, ampliando horizontes e conquistando novos apreciadores.

Seja em técnicas inovadoras ou na combinação de ingredientes inusitados, o café continua a enriquecer o cenário da coquetelaria, prometendo ainda mais criatividade e sofisticação nas próximas criações.

O sushi consolidou-se como um dos pratos mais queridos pelos brasileiros, sendo responsável por quase 4 milhões de pedidos mensais na plataforma de entregas iFood. Esse dado reflete a força e a crescente popularidade da culinária japonesa no país, que cada vez mais conquista o paladar nacional. São Paulo, reconhecida por sua diversidade gastronômica, lidera o ranking de consumo de sushi, representando 37% dos pedidos totais, seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,7%, e Minas Gerais, com 6%. Entre outros pratos japoneses populares, estão o sashimi e o temaki, que também têm alta demanda, especialmente no período noturno, que concentra 80% dos pedidos.

A Associação Apressa conta com casas de sushi associadas que oferecem aos paulistas experiências autênticas e variadas da gastronomia japonesa. Entre essas casas, destacamse três estabelecimentos que são referências para os amantes de sushi e outros pratos orientais.

• Yoshi’s 

Localizado na Av. Gisele Constantino, 1850, no Parque Campolim, em Sorocaba, o Yoshi’s Yoshi’s é uma excelente opção para os apreciadores de sushi e outras especialidades japonesas. O restaurante se destaca por seu compromisso com a qualidade e por trazer os sabores da culinária japonesa em um ambiente acolhedor. Ele funciona de segunda a sextafeira das 12h às 22h, aos sábados das 11h30 às 22h, e aos domingos das 12h às 21h.

• Osaka Nikkei

Para quem busca uma fusão entre a culinária japonesa e peruana, o Osaka Nikkei, localizado na Rua Amauri, 234, no Itaim Bibi, apresenta pratos que vão além do sushi tradicional, incluindo o célebre ceviche, tudo em um ambiente moderno e sofisticado. Com horários amplos e versáteis, o Osaka Nikkei opera de segunda a sexta das 11h30 às 15h30 e das 19h às 23h; aos sábados das 12h às 17h e das 18h à meianoite; e aos domingos das 12h às 17h e das 18h às 23h.

•  Kenichi

O Kenichi, na Av. Paes de Barros, 906, no Parque da Mooca, é conhecido por seu ambiente modesto e aconchegante, onde o sushi é preparado de maneira tradicional. Além dos sushis, o Kenichi oferece pratos stir fry e sobremesas, sendo uma ótima escolha para quem aprecia autenticidade e técnica na culinária japonesa. O restaurante funciona de segunda a sexta-feira das 12h às 15h e das 18h30 às 23h, aos sábados das 12h às 23h30, e aos domingos das 12h às 22h.

Essas casas associadas à Apressa destacam a variedade e a qualidade da culinária japonesa em São Paulo, reforçando o papel do sushi como um dos pratos mais consumidos no país, adaptado aos gostos e preferências dos brasileiros.